Brasileiros devem priorizar conforto e simplicidade na casa do futuro

Pesquisa revela tendências para moradia na próxima década

conforto e simplicidade na casa do futuro
Brasileiros devem priorizar conforto e simplicidade na casa do futuro

Durante a pandemia, a casa ganhou um novo significado. Se, antes, era o lugar para onde íamos descansar após um dia de trabalho, agora ela é o próprio local de trabalho, além de sala de aula, academia de ginástica, entre tantas outras coisas. Tivemos de passar um bom tempo confinados em casa, e, como resultado, o ambiente doméstico precisou ser adaptado para a nova realidade. Ao que tudo indica, um novo modelo de moradia está sendo construído.

Na próxima década, a tendência é de que os brasileiros priorizem casas com mais conforto, segurança e simplicidade. Esse é o resultado de uma pesquisa chamada “Casa do futuro”, feita pela Hibou, empresa especializada em monitoramento de mercado e consumo. Considerando os impactos da pandemia nos diversos setores da economia, incluindo a moradia, o estudo buscou mapear as tendências de consumo para os próximos dez anos.

Os resultados indicam uma ruptura com uma antiga ideia de lar. A partir de agora, a casa precisa ser um lugar confortável e agradável, que possa ser aproveitado ao máximo por uma única pessoa ou em família. Aliás, por causa da quarentena, as famílias puderam passar mais tempo juntas e resgataram espaços de convivência por vezes esquecidos. Dados trazidos pela pesquisa mostram que, para 69% e 73% dos entrevistados, respectivamente, a sala de estar e a cozinha ganharam novas proporções.

Do ponto de vista macro, o próprio layout da casa precisou ser alterado. As casas do futuro priorizam a circulação de ar, com cômodos grandes, onde a família possa se reunir, e espaço para o home office, que parece ter vindo para ficar. A abertura de janelas para a entrada de luz natural também é importante, além de ser um meio sustentável de iluminar o ambiente. Por fim, a automação residencial ganhou mais força no pós-pandemia. Mais de 45% dos entrevistados pretendem investir em casas automatizadas.

Muitas vezes, é difícil mudar a estrutura de uma casa, visto que é um processo demorado e custoso, mas até pequenos reparos são capazes de deixar o ambiente doméstico mais aconchegante. Durante a pandemia, vimos muitas pessoas colocando a mão na massa, instalando prateleiras, trocando uma lâmpada, pintando uma parede, entre outras coisas que podem ser feitas com utensílios simples, como uma furadeira – tudo em prol de um lugar melhor para viver. A casa do futuro é um lugar de acolhimento e bem-estar.

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