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11 Brasileiros que não representam o Brasil

Confira a lista de jogadores brasileiros que não representam a nossa seleção e jogam por outras nações.

jogadores brasileiros

Ser um jogador de futebol nascido no Brasil vem com a dura realidade de que jogar futebol internacional significa que você precisa ser um jogador de ponta. Como pentacampeões da Copa do mundo, tivemos uma enorme produção de talentos, década após década.

No entanto, alguns jogadores de futebol nascidos aqui têm representado países estrangeiros a nível internacional. Às vezes, este é o caso de quem nasce com dupla nacionalidade ou simplesmente vive em determinado país pelo número necessário de anos.

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Aqui está uma lista que reunimos dos melhores jogadores do futebol internacional que nasceram no nosso país, mas representaram uma nação diferente:

Zagueiro-central: Pepe (Portugal)

Um dos jogadores brasileiros mais bem-sucedidos e famosos que joga por outro país, com certeza é Pepe. O zagueiro-central tinha apenas 18 anos quando se mudou para Portugal para assinar pelo Marítimo, onde permaneceu por três temporadas antes de ser transferido para o gigante português da Primeira Liga, o FC Porto, em 2004.

Até 2007 Pepe ainda não tinha estreado na seleção de Portugal, e, logo em seguida, se transfferiu para o Real Madrid. Agora com 35 anos, o vencedor do Euro 2016 faz parte da equipe de Fernando Santos para o torneio deste ano.

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Goleiro: Guilherme Marinato (Rússia)

Nós não somos uma nação que produz muitos goleiros e o melhor que podemos encontrar jogando por outro país foi o Guilherme Marinato. Com 32 anos de idade, Guilherme já representou a Rússia duas vezes, mas não faz parte da equipe convocada para a Copa do mundo deste ano.

Ele fez sua estreia no dia 26 de março de 2016 como substituto após o intervalo. Isso fez com que Guilherme fosse o primeiro jogador naturalizado, de fora da antiga União Soviética, a se apresentar pela seleção russa. Guilherme fez parte da seleção da Rússia no Euro 2016, mas não entrou em campo.

Lateral-direito: Mário Fernandes (Rússia)

O defesa-direito do CSKA Moscou teve a sua única participação na seleção brasileira em um amistoso contra o Japão, em outubro de 2014.  Três anos depois e sem nenhuma perspectiva de jogar conosco novamente, ele passou a jogar pela Rússia.

Mário Fernandes viveu no país europeu por cinco anos e adquiriu a cidadania russa em abril de 2017. Desde então, ele conquistou quatro convocações como sênior e faz parte da equipe de Stanislav Cherchesov na Copa do Mundo deste ano.

Zagueiro-central: Marcos González (Chile)

O zagueiro-central, que tem quase 1,90 m de altura, nasceu aqui, mas na verdade se mudou para o Chile quando tinha dois anos.  Poderíamos dizer que Marcos González é essencialmente chileno, mas os livros de registros dizem que ele nasceu no Brasil.

González representou o Chile 29 vezes, mas nunca fez parte do time em um grande torneio internacional.

Lateral-esquerdo: Leandro (Hungria)

Leandro se mudou para a Hungria aos 17 anos, e se tornou cidadão naturalizado cinco anos depois, antes de fazer sua estreia pela seleção no mesmo ano.

Um jogador versátil que pode jogar tanto no meio-campo quanto na lateral esquerda, Leandro recebeu 16 convocações pela seleção nacional húngara, mas não participou do Euro 2016.

Meio-campo: Marcos Senna (Espanha)

Outro vencedor do Campeonato Europeu em nossa lista, o brasileiro Marcos Senna, não saiu deste país até os 26 anos, quando o Villarreal, clube espanhol da La Liga, o contratou.

Seis anos depois, o poderoso meio-campo central fez parte do time que venceu o Euro 2008, em sua jornada de 28 convocações pela Espanha.

Meio-campo: Thiago Motta (Itália)

Thiago Motta nos representou duas vezes em 2003 enquanto jogava pelo Barcelona. Oito anos antes de voltar a jogar futebol internacional novamente ele passou a defender a Itália.

Thiago tem dupla cidadania graças ao fato de seu avô paterno ser italiano, apesar de o jogador ter nascido aqui. Ele participou da seleção do Euro 2012 que perdeu de 4 a 2 para a Espanha na final. O jogador de meio-campo entrou aos 55 minutos e saiu lesionado cinco minutos depois. Ele também participou das seleções da Copa do mundo de 2014 e do Euro 2016.

Meio-campo: Alex (Japão)

Alessandro Santos tinha apenas 16 anos quando se mudou daqui para o Japão. Sete anos depois ele adquiriu a cidadania japonesa.

Alex, como o meio-campo é mais conhecido, fez parte da seleção japonesa da Copa do mundo de 2002, da qual o Japão foi um dos países sede, e foi um jogador-chave na equipe quatro anos depois, sob o comando do ídolo Zico. Ele conquistou 82 convocações pela sua nação adotada.

Meio-campo: Deco (Portugal)

Apesar de ser mais famoso por jogar pelo Barcelona e pelo FC Porto, na verdade foi o Benfica que levou Deco para a Europa quando ele tinha 19 anos. Deco estava na sua quinta temporada no Porto antes de estrear por Portugal em 2003, tendo jogado 75 vezes pela nação europeia.

Atacante: Diego Costa (Espanha)

Uma alteração de certa forma controversa, Diego Costa nos representou duas vezes em 2013, até declarar que queria jogar pela Espanha pouco antes da Copa de 2014. Diego Costa teve seu pedido atendido e apresentou um fraco desempenho no torneio nacional já que a campeã Espanha, que lutava para defender o título, foi eliminada após apenas dois jogos.

Diego Costa é parte do time de Julen Lopetegui na Copa da Rússia, em 2018. As apostas na Copa do Mundo de 2018 mostram a Espanha como quarta favorita a chegar à final.

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Atacante: Eduardo da Silva (Croácia)

Nascido no Rio de Janeiro, Eduardo se mudou para a Croácia quando era adolescente, antes de adquirir a cidadania, no sudeste da Europa. Produtivo pelo Dinamo Zagreb, Eduardo se tornou um jogador internacional em 2004, antes de se mudar para o Arsenal em 2007.

O atacante foi convocado 64 vezes pela Croácia, marcou 29 gols e fez parte das seleções do Euro 2012 e da Copa do mundo de 2014.

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Continue acompanhando nossa cobertura da Copa do Mundo da Rússia, e se você conhece algum jogador brasileiro que não representa o Brasil e sim outra seleção, diz pra gente!

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