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Em algumas capitais do Brasil, os alunos voltarão às escolas em um modelo híbrido de educação

Apesar da pandemia e do impasse entre entidade, pais e professores, as aulas presenciais irão voltar em 2021 em algumas das principais capitais do país, como São Paulo, que marcou a retomada para 8 de fevereiro. No primeiro momento, há um planejamento para a retomada parcial das turmas, enquanto o restante seguirá com o modelo à distância. Entre as recomendações, máscaras e álcool em gel continuam valendo.

A falta de consenso sobre a volta às aulas já em fevereiro acontece por conta da alta nos índices de casos e mortes nos últimos meses de um lado, e os estudos populacionais que indicam que a taxa de contágio da Covid-19 entre crianças é baixa.

“Queremos as escolas abertas com todo o protocolo para evitar contaminações. Sabemos que nas escolas o risco de contaminação é baixo, fato comprovado quando nosso monitoramento aponta para nenhuma transmissão dentro do ambiente escolar desde o retorno opcional das atividades em setembro passado”, destacou Rossieli Soares, secretário da educação do estado de São Paulo.

Longe das escolas por quase um ano e em uma situação diferente do habitual, é comum ter dúvidas sobre como mandar as crianças de volta ao ambiente escolar. Saiba mais sobre como preparar as crianças – e a si mesmo – para este momento.

Distanciamento

A princípio, ao menos em São Paulo, as turmas de educação infantil voltarão inteiras às aulas, sem o rodízio de alunos. A justificativa para a decisão é que, deste modo, as crianças se adaptarão em menos tempo.

“É muito ruim fazer uma adaptação com rodízio. Não achamos adequado para as crianças menores. O grupo que voltar será atendido todos os dias, enquanto os demais permanecem com as atividades online”, destacou Minea Paschoaleto Fratelli Sonobe, em entrevista à revista Crescer.

Deste modo, é importante orientar as crianças sobre a necessidade de respeitar o distanciamento mínimo de 1,5 metro, nesta volta às aulas mesmo que ele esteja conversando com um amigo em sala.

Máscaras e álcool em gel

Antes de levar os pequenos para a volta às aulas, é essencial que eles tenham o hábito de utilizar máscaras por grandes períodos de tempo. Por isso, especialistas indicam que os pais treinem os filhos em casa para que as crianças consigam aguentar o período de aulas inteiro com a proteção no rosto.

Outro ponto importante, especialmente para crianças na faixa dos 2 aos 6 anos, é o exemplo. Logo, ver os pais usando máscaras fará com que eles também entendam que precisam usar, mesmo que sem entender a real razão para tal.

O mesmo deve ser feito com álcool em gel, para que os pequenos mantenham a rotina de sempre higienizar as mãos.

Lanches

As crianças podem levar lanches ou comprar nas cantinas, sem maiores problemas. Caso os pais não confiem na higienização do local, preparar a comida do filho pode ser uma alternativa para que a alimentação não seja negligenciada durante o horário de aula.

Água

Providenciar uma garrafinha de água é essencial. Desta forma, a criança poderá fazer uso exclusivo dela, sem dividir com os amigos. Assim como na hora do lanche, não há problema em retirar a máscara neste momento, mas não é indicado que a criança encoste a boca no bebedouro, por exemplo.

Neste cenário, é importante orientá-la a sempre preferir encher a garrafa e, só assim, beber a água.

Vestimentas

Fora as máscaras, não existem mudanças em relação a roupas e acessórios. Assim, para as crianças que usam uniforme, as camisetas, blusas, calças e tênis infantil seguem valendo. Neste ponto, também é importante orientar a criança a não compartilhar itens como lenços de cabelo, casacos, entre outros.

Outro ponto é que, mesmo durante a educação física, as máscaras não devem ser retiradas. O ideal é que os professores controlem o ritmo dos esportes, sempre optando pelas alternativas mais adequadas para o momento.