O turismo de saúde movimenta US$ 60 bilhões por ano no mundo, com uma média de crescimento anual de 35%, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, a projeção de crescimento é de 35% nos próximos cinco anos, revelou Mariana Palha, da Agência Primal Medical Travel, em palestra, na última sexta-feira, na Feira das Américas – Abav 2011, no Rio de Janeiro.
“Nesse mercado, o maior beneficiário é o turismo”, diz a empresária, integrante do grupo de trabalho, coordenado pelo Ministério do Turismo, para promover a estruturação do segmento. Um dos objetivos é ordenar a atividade e posicionar o Brasil como destino referência em saúde.
O país, segundo ela, tem uma série de vantagens competitivas em relação a outros, tais como medicina de excelência e custos mais baixos. Na comparação com os Estados Unidos, por exemplo, os tratamentos podem custar até 50% menos. As áreas mais requisitadas pelos estrangeiros são: cirurgia plástica, odontologia, ortopedia e cardiologia.
Um dos desafios do setor, segundo a empresária, é criar produtos e serviços específicos para este público. Afinal, o turista de saúde viaja acompanhado e gasta duas vezes mais do que o visitante convencional.
Para o MTur, o turismo de saúde constitui-se das atividades turísticas decorrentes da utilização de meios e serviços para fins médicos, terapêuticos e estéticos.Os termos turismo hidrotermal, turismo hidromineral, hidroterápico, termal, termalismo, turismo de bem-estar, de águas e vários outros podem ser compreendidos como variantes do segmento turismo de saúde.
Fonte: JT