Discussão entre gerações põe em pauta o que é e o que não é considerado vergonhoso para a geração Z
Uma das discussões que dominaram a internet no último mês foi a guerra entre as gerações Z e millennials. Quem frequentou redes sociais como Instagram, TikTok e Twitter, com certeza, deve ter visto concordâncias e discordâncias sobre costumes, hábitos e peças de roupa típicas dessas duas gerações.
Segundo estudos sociológicos, é considerado da geração Z quem nasceu entre os anos de 1995 e 2010, enquanto a geração millennial é quem nasceu entre os anos 1980 e 1994. A definição ainda é um pouco controversa, uma vez que é considerado millennial quem passou pela transição do analógico para o digital, o que no Brasil seria a partir do começo dos anos 2000; no entanto, fato é que as mentalidades de ambas as gerações estão em conflito.
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A discussão gerou muitos memes, é claro! Mas também colocou em pauta os modos de se vestir da geração Z, que, segundo a própria, considera cringe (“vergonhoso”, em inglês) o modo de se vestir da geração millennial. Confira algumas das tendências para não ser chamado de cringe pela geração Z!
Fim da calça skinny? Busca por mais conforto nas roupas
Um desses alvos do que é considerado cringe é a calça skinny, que foi moda principalmente na segunda década dos anos 2000 e que ainda é muito vestida pela geração millennial. Isso porque a geração Z opta por roupas menos justas ao corpo, preferindo peças mais largas, como calça sarja, calça mom e do tipo jogger e pantalonas. Segundo Nicolle Moraes, expert do futuro na WGSN, a principal tendência para a geração Z é a questão do conforto, da multiplicidade de uso das peças e a consciência ambiental. Na moda, isso se traduz em roupas oversized (muito usada por artistas como Billie Eilish, a “diva pop” atual da geração Z), isto é, peças mais largas. Peças de moletom são muito bem-vindas, principalmente para o chamado look street, que combina conforto e casualidade com maquiagens mais chamativas.
Roupa sem gênero
Outra coisa muito importante para não ser considerado cringe é não se preocupar com o gênero das roupas. Segundo a geração mais nova, a premissa de que roupa não tem gênero é levada muito a sério, e isso pode, inclusive, aumentar o engajamento de marcas que pregam o mesmo. Segundo uma pesquisa global feita pelo Pinterest, a pesquisa por “moda andrógina para o verão” aumentou mais de 3.000% entre maio de 2020 e abril de 2021.
O rock não morreu
Outro estilo que tem sido retomado pela geração Z é o de movimentos do rock que bombaram nos anos 2000, como o emo e o indie – roupas de couro e quadriculadas, bem como calças com remendos, são alguns dos auges para os looks. Isso se alimenta sobretudo pelos artistas mais novos que estão retomando essas referências para novas criações, como os artistas Olivia Rodrigo e Yungblud.
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