Num ano bem “nada com coisa nenhuma”, a gente teve que aprender a combater um inimigo invisível e reaprender a viver da forma mais simples possível e a viajar apenas pela internet
Eita que 2020 tá acabando, minha gente!!! Eu ouvi um amém??!!
Pois é, finalmente 2020 chega ao fim!! Brincadeiras à parte, esse ano foi difícil né? Foi um ano onde tivemos que nos reinventar, nos resguardar e nos redescobrir.
Foi um ano onde tivemos que viajar pela internet, pelas músicas, pelos filmes, pelos livros… aqui mesmo, a gente publicou um monte de matérias legais pra te dar uma forcinha, pra te inspirar nas suas viagens (de dentro de casa). Foram muitas dicas de livros, de filmes e claro, delas, as estrelas da pandemia: as lives! Foram incontáveis e pra todo gosto. A gente até compartilhou algumas, mas eram tantas…
E nesse meio do caminho a gente foi perdendo a liberdade, para conseguir manter a saúde. A gente perdeu as viagens, baladas, idas rotineiras aos restaurantes, passeios, cinema, teatro… a gente perdeu até um pouquinho da sanidade em alguns momentos. Normal. Quem durante todos esses meses esteve 100% do tempo equilibrado, totalmente zen, não é mesmo? E por falar em zen, também rolaram várias dicas por aqui para segurar tua mão nesse momento difícil. Teve meditação, teve dicas de psicólogo, de nutricionista, de fisioterapeuta, de professor de educação física, de astrólogo, teve até dica de cozinheiros nos estimulando a aprender receitas novas. E quem diria, o pão foi a estrela da cozinha dos quarenteners.
Mas muita gente perdeu ainda mais. Perdeu familiares, amigos, colegas de trabalho… muita gente inclusive que estava se cobrindo de cuidados e acabou sendo contaminada pelo vírus, geralmente porque alguém muito próximo acabou sendo o ‘veículo’ de transmissão. Nesse momento delicado, muitos não puderam se despedir dessas pessoas queridas da forma que elas mereciam. Tivemos até que nos adaptar a despedidas breves e solitárias, mesmo nos casos onde a covid não era necessariamente a “culpada”. Foi nesse contexto que nos despedimos de nosso tão amado e insubstituível Eduardo Madeira, nosso diretor comercial “cabeçudo”, que sempre tinha ideias brilhantes e tanto nos alegrava.
Esse ano já entrou pra história como um dos mais trágicos de nossa existência, isso é fato, mas acredite, sempre dá para extrair algo bom, até da dor. Que a gente possa olhar lá pra janeiro e vir revendo mês a mês tudo que tivemos que aprender, adaptar e seguir vivendo, apesar de tudo. Isso nunca aconteceu antes, não em tão pouco tempo.
E já que 2020 chega ao fim, que venha o novo ano! Que venha um 2021 cheio de possibilidades! Que venha vacina para toda a população! Que venha um brilho no olhar e um coração leve. Que lá dentro habite apenas muito amor e esperança.
Feliz vida nova. Pra você, pra mim, pra todos nós!
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