Pesquisas indicam que o sentimento de felicidade permanece por mais tempo durante o planejamento de uma viagem
Não é nenhuma novidade dizer que viajar é uma das principais formas de lazer em todo o mundo – e também a mais divertida. Afinal, quem nunca ficou animado quando planejava uma viagem, procurava hotéis e definia os passeios do roteiro? É quase impossível não se divertir com a promessa de um pouco de diversão e descanso – tudo isso normalmente com uma paisagem aconchegante e experiências novas.
Esse sentimento de satisfação e felicidade, do prazer em planejar uma viagem, na verdade, tem uma explicação científica. As viagens são vetores de relaxamento e, por isso, planejá-las pode ser, além de divertido e satisfatório, um aliado no tratamento de doenças mentais, como a depressão.
Especialistas afirmam que sair do mesmo ambiente e conhecer novos lugares e pessoas é capaz de reduzir o estresse da vida cotidiana, porque o nosso corpo enxerga aquela ocasião como um momento de puro relaxamento. Sendo assim, o organismo trabalha para produzir os hormônios de bem-estar, como a ocitocina e a endorfina. Logo, é um grande aliado para o tratamento da depressão.
O curioso, entretanto, está justamente no planejamento da viagem, e não apenas na execução dela em si. Um estudo publicado pelo Journal of Hospitality and Tourism Management, em 2019, apontou que planejar viagens traz um sentimento de felicidade intenso e por vezes mais duradouro do que a viagem em si. Isso porque o sentimento de expectativa e organização de algo divertido acaba por trazer satisfação, além de apresentar uma perspectiva otimista em um futuro próximo. E, como tende a ser algo feito a longo prazo, aumentam também as liberações de ocitocina e endorfina.
Essa relação, apesar de parecer, não é recente. Os mesmos resultados foram obtidos pela Associação Americana de Psicologia durante a análise da saúde mental no período de férias, e o mesmo com a faculdade de psicologia Cornell University, que analisou a psicologia do planejamento de viagens.
Sendo assim, um remédio bem efetivo para o tratamento dessas doenças é viajar. Além disso, planejar uma viagem longa, para um futuro não tão próximo, pode deixar esse sentimento de felicidade ainda mais duradouro.
Mas atenção! Se nem esse processo traz benefícios, é hora de procurar ajuda profissional
Conviver com algumas das principais doenças mentais é uma tarefa árdua. A depressão já é a doença mais impactante do mundo, e só no Brasil atinge mais de 12 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por mais que o planejamento de viagens tenha bons efeitos psicológicos, é necessário buscar ajuda ao ter sintomas de depressão.
Em caso de falta de ânimo excessiva, pensamentos depressivos, apatia, ansiedade, mudanças de humor, perda de apetite, entre outros, busque ajuda, procure um profissional formado em uma faculdade de Psicologia.
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