Proteja-se antes de viajar. É importante que o turista fique atento às exigências em cada país. Além de evitar doenças, impede a contaminação e a transmissão aos contatos quando retornar. Programe-se para cumprir os prazos.
Para quem não vai sair do país, mas quer explorar as belezas do litoral brasileiro, é prudente se imunizar com as vacinas contra a febre amarela, febre tifoide, hepatites A e B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, meningite meningocócica, sarampo, caxumba, rubéola, varicela e tuberculose.
Febre amarela – A vacina contra a febre amarela é indicada para residentes e/ou viajantes que se destinam às Áreas com Recomendação de Vacinação (ACRV), com pelo menos 10 dias de antecedência da data da viagem, tempo necessário para que a vacina conra proteção contra a infecção.
Sarampo – Por se tratar de uma doença potencialmente grave e de alta transmissibilidade, é importante que os turistas atualizem sua situação vacinal contra o sarampo antes de se deslocarem para o Brasil. A doença possui alta incidência em países da América do Norte e Europa.
Difteria, tétano e poliomielite – Recomenda-se que os turistas estrangeiros venham ao Brasil com esquema de vacinação completo para difteria, tétano e poliomielite, de acordo com as indicações preconizadas no país de origem.
Destinos Internacionais
Para viagens internacionais, a orientação é que o viajante esteja com a sua situação vacinal atualizada, conforme as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. O viajante deve incluir o cartão de vacinação entre os documentos da viagem, pois, conforme as normas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, este é o documento que comprova, em território nacional, a vacinação. No entanto, para viagens internacionais, é importante dispor também do Certicado Internacional de Vacinação ou Prolaxia (CIVP), documento que comprova a vacinação contra doenças, conforme denido no Regulamento Sanitário Internacional.
Centros de Orientação à Saúde do Viajante
Os Centros de Orientação à Saúde do Viajante (COV) fazem parte de uma rede de atenção à saúde do viajante e têm o objetivo de atender e orientar as pessoas que viajam a aderirem às práticas e cuidados com a saúde, e realizar a emissão do Certicado Internacional de Vacinação ou Prolaxia (CIVP).
O Certicado Internacional de Vacinação e Prolaxia (CIVP) é um documento exigido por alguns países do mundo como comprovante de que a vacinação está em dia. Para obter o Certicado é necessário se vacinar e comparecer a um Centro de Orientação de Viajantes apresentando o cartão de vacinação devidamente preenchido e um documento de identidade com foto.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável pela emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIPV), documento que comprova a vacinação contra doenças, incluindo a febre amarela, definidas no Regulamento Sanitário Internacional. Alguns dos países que exigem o documento são África do Sul, Austrália, China, México, Cingapura e Tailândia. Além disso, mais de 100 nações exigem a vacina contra a febre amarela.
A emissão do documento é gratuita e é realizada nos Centros de Orientação para Saúde do Viajante da Anvisa, em portos, aeroportos e fronteiras. Além disso, desde 2011, o CIVP também pode ser emitido em Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) credenciadas, como postos de saúde, hospitais e clínicas particulares credenciadas para essa finalidade.
Além da vacinação, alguns cuidados são fundamentais para que o viajante tenha uma viagem tranquila e saudável:
- Ulize preservavo nas relações sexuais, pois essa é a forma mais segura de se proteger da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis;
- Evite exposição excessiva ao sol. Use protetor solar no mínimo 30 minutos antes da exposição (FPS 30), reaplicando conforme orientação do fabricante. Ulize também óculos de sol e chapéu de aba larga;
- Se o viajante ficar doente dentro da embarcação, comunicar o fato imediatamente à equipe de bordo. Eles tomarão as devidas providências e alertarão dos serviços de saúde local;
- Em caso de adoecimento durante a sua estadia, busque atendimento médico e evite a automedicação;
- Viaje com o Calendário Nacional de Vacinação em dia;
- Após o retorno da viagem, caso apresente febre ou outros sintomas como diarreia, problemas de pele ou respiratórios, procure imediatamente um serviço de saúde e informe quais as regiões que visitou.