Variedades & Tecnologia

‘Hackeando Meu Rio’, no Museu do Amanhã mapeia desejos para o Rio

Festas, opções de lazer, arte, ciclovia e lugar para se refrescar são as principais preferências de mudança para o futuro da cidade. É o que aponta a visualização de dados em “Hackeando Meu Rio”. A instalação concebida e realizada pelo estúdio criativo Ambos&& – dirigido por Barbara Castro e Luiz Ludwig – faz parte da exposição “Rolé pelo Rio Hackeado”, criação coletiva do Estúdio M’Baraká e do Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA). A mostra, que ficará em cartaz até o dia 30 de abril, propõe o empoderamento das cidades por pessoas inquietas, chamadas de “hackers”.  O LAA é apresentado pelo Banco Santander.

Neste espaço, o visitante é convidado a apontar o bairro que ama e a escolher até três elementos que gostaria de mudar, na perspectiva de iniciativas cidadãs de ocupação urbana. Por fim, observa a projeção com os desejos para o local eleito.“É criada uma experiência coletiva dentro do Museu. Há um estímulo ao envolvimento ativo com a cidade e, ao mesmo tempo, é reforçado o vínculo afetivo entre os participantes que visualizam desejos semelhantes”, conta Barbara Castro.

Os bairros com mais interações são Barra da Tijuca, Copacabana, Tijuca, Jacarepaguá, Campo Grande, Botafogo e Ipanema. Das 13.677 participações contabilizadas até o final de janeiro, em 17% foi escolhida a Barra da Tijuca, em 10% Copacabana e em 7% a Tijuca. “Vale destacar que a maioria dessas interações é feita por grupos de duas a quatro pessoas, então envolve um público bem maior do que o que está sendo contabilizado”, observa Luiz Ludwig, sócio da Ambos&&.

Ciclovia está apontada como demanda de 2.276 interações, sendo 14% para a Barra, 9% para a Tijuca, 7% para Copacabana e 5% para Jacarepaguá. Foram 1.711 desejos para mais hortas comunitárias. Essa demanda foi apontada por 34% dos participantes do Jardim Botânico, e 26% de Laranjeiras.

O Museu do Amanhã

Eleito o melhor museu da América do Sul e Central pelo Leading Culture Destinations Awards, “Oscar” britânico do setor, o Museu do Amanhã, espaço gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), se consolidou como uma das principais atrações turísticas e culturais do país no seu primeiro ano de operação. O local foi o mais fotografado no Brasil em 2016, de acordo com o Instagram, e também ficou na primeira colocação entre as instituições mais visitadas do país com a marca de 1,4 milhão de visitantes. Em seu primeiro ano de operação, o Museu do Amanhã firmou parcerias e acordos de cooperação científica com instituições de renome como Google, Science Museum Group, British Council, ACNUR- ONU, Fundação Dom Cabral e Fundação Engie, entre outras.

Anote:

O quê? ‘Hackeando Meu Rio’ é uma instalação interativa com visualização de dados sobre os desejos para o futuro da cidade. Um dos espaços apresentado na exposição ‘Rolé pelo Rio Hackeado’

Onde? Museu do Amanhã – Praça Mauá, 1, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

Até quando? Até o dia 30 de abril de 2017.

Dias e horários: Terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h).

Quanto? R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Às terças, a entrada é gratuita.

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