Nada de passeios por vulcões ou lagos, a aventura no Chile é gastronômica… Não visitei todos os lugares que tinha em mente, e por conta do tempo corrido não pude degustar os restaurantes turísticos do Mercado Central, mas me misturei aos habitantes locais e experimentei tudo o que era diferente.
A cidade de Santiago, no Chile, fica próxima as principais estações de ski, praias e vinícolas, tornando-se ponto de encontro dos turistas, e ela é dividida em 36 comunas – As comunas não são bairros e os chilenos chamam de bairros as regiões internas dessas comunas, porém não existe delimitação certa.
Alguns exemplos de bairros são; Brasil, Santiago Centro, República, Bellas Artes, Providência Lastarria, entre outros. Confira no mapa:
No Centro é onde ficam os principais monumentos. Nas ruas há diversas opções de comércio, casas de câmbio e restaurantes. Nos bairros Brasil e República se concentram muitas universidades e durante as noites de verão os bares ficam bem cheios. Já Lastarria, Providência e Bellas Artes são os bairros mais charmosos, e frequentados por muitos artistas, as opções de bares e restaurantes são inúmeras. Existem também diversas galerias e polos gastronômicos.
Lembre-se: quando for visitar Santiago, inclua o Bairro Paris-Londres no roteiro e passeie pelas ruas de ladrilhos e arquitetura com estilo europeu do mais charmoso bairro da capital chilena. As principais ruas, Calle Paris e Calle Londres, que dão nome ao bairro, são o ponto alto da região.
Palácio de La Moneda
Visitando Santiago não deixe de ir ao Palácio de La Moneda, Centro Cívico, Plaza de Armas, Cerro Santa Lucia, Cerro San Cristóbal que tem uma das mais belas e completas vistas da cidade, Casa Museu La Chascona (Fundação Pablo Neruda), Zoo, Catedral Metropolitana, bairro Bellavista, as amplas avenidas da Providencia para compras, e claro, o Mercado Central.
Santiago, Vale Nevado, Viña del Mar, Valparaíso, Deserto do Atacama, Ilha de Páscoa, Patagônia… Aventuras entre vulcões, montanhas, lagos… Passeios e degustações em vinícolas… ufa! Quantas opções num só País… Mas o Chile também é ótimo para o turismo gastronômico, mas geralmente quem visita Santiago se esquece de visitar os mercados La Vega Central e Vega Chica. Eles são totalmente diferente do Mercado Central, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Santiago.
O La Vega Central e o Vega Chica oferecem diversos tipos de frutas, legumes e pratos típicos chilenos, ficam na comuna de Recoleta, o ambiente não é o mais organizado, mas estão lotados de tudo o que se possa imaginar em produtos a bons preços. Um verdadeiro caldeirão de experiências para o paladar.
Perca-se entre espigas de milho de cor diferente, pimentas de todos os tipos, chás, carnes, gente comendo pastel de choclo, vai e vem dos carrinhos lotados… São dois espaços que transmitem a real cultura chilena.
Os “Completos” são bem diferentes do cachorro-quente brasileiro. A maior diferença é que eles colocam “abacate” no pão.
Gastronomia de rua! Sim, não podemos esquecer de falar das comidas que você encontrará percorrendo a cidade. Caminhando por Santiago é fácil perceber a quantidade de lugares que vendem uma alimentação saborosa, barata e que não foge muito dos padrões conhecidos. Graças à diversidade e riqueza de ingredientes que oferece a terra chilena, os sanduíches tornaram-se parte da gastronomia do país.
A sopaipilla é uma massa frita e grossa, diferente do pastel brasileiro, que pode ser temperada com ketchup, mostarda, pimenta ou pebre (o vinagrete chileno)
A famosa sopaipilla é muito tradicional e o Hot dog chileno, mais conhecido como completo é um espetáculo à parte. Claro que as empanadas são muito famosas mundialmente, e os variados sabores merecem ser degustados com muito carinho, puro deleite!
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