A Accor, líder mundial de operação hoteleira apoia à campanha internacional “Não Desvie o Olhar”, que tem como objetivo combater a exploração sexual de crianças e adolescentes durante a Copa do Mundo do Brasil.
Coordenado pelo Sesi/CN, em parceria com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), nas onze cidades sedes da Copa do Mundo de Futebol, e com a Secretaria da Criança do Governo do Distrito Federal (DF), em Brasília, o programa também tem a participação da rede ECPAT (End Child Prostitution, Child Pornography and Trafficking of Children for Sexual Purpose), além do apoio da União Europeia.
A Accor já tem uma longa trajetória no combate à exploração sexual de crianças em viagens e turismo. Em 2005 a empresa assinou sua participação no The Code, Código de Conduta para Proteção de Crianças contra Exploração Sexual em Viagens e Turismo, uma iniciativa da indústria de turismo em parceria com a ECPAT Internacional, financiada pela Unicef e apoiada pela UNWTO – United Nations World Tourism Organization.
Segundo Fernando Viriato, diretor de Recursos Humanos da Accor, “a empresa, inclusive, possui um treinamento dedicado ao tema, que é realizado por todos os colaboradores dos hotéis sobre como prevenir este tipo de crime nas unidades. No último ano, quase 4 mil colaboradores em todo o Brasil passaram pelas aulas, que fazem parte da formação obrigatória da operação hoteleira da Accor”.
Para Antonietta Varlese, responsável pela área de CSR da Accor, “é extremamente importante esta iniciativa para sensibilizar os cidadãos brasileiros e estrangeiros quanto a este crime, alertando sobre as punições cabíveis no país e estimulando as denúncias através do Disque 100”.
De acordo com dados do Disque Direitos Humanos, somente em 2012 foram recebidas mais de 130 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes no Brasil, um aumento de 58,3% em relação a 2011. Além disso, neste mesmo ano o Ministério da Saúde registrou mais de 14 mil notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos.
“Esse é um projeto de muita importância, que será desenvolvido em 15 países, e fizemos questão de fazer parte, principalmente porque é um tema constantemente discutido e combatido pelo Grupo”, afirmou Viriato.