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Como resolver o problema das fake news no mundo hiperconectado em que vivemos?

Quando todas as pessoas podem ser emissoras, ter um celular na mão virou uma arma fantástica

fake news

Desde as eleições americanas de 2016, o termo “fake news” ganhou notoriedade. As notícias falsas tiveram grande influência para que Donald Trump fosse eleito nos Estados Unidos.

As fake news, agora, têm uma boa gestão por quem as fazem. Não é como antigamente que surgia um boato em algum lugar e as pessoas ficavam em dúvida. Hoje, algo jogado, principalmente, nas redes sociais, tem grande poder, podendo manipular muitas pessoas que acreditam facilmente. 

Com os objetos tecnológicos, como smartphones, o emissor deixou de ser apenas um jornal impresso, por exemplo. Qualquer um pode emitir uma notícia perfeitamente igual a um grande veículo de imprensa. A grande massa deixou de ser um mero receptor de informações.

São muitas informações que chegam o tempo inteiro, de várias fontes. Para quem não se atenta, é até fácil acreditar em algo que lê. Isso porque, muitas vezes, são pessoas nas quais elas confiam que compartilham as manchetes. 

Às vezes as consequências dessas fake news ou, notícias falsas, espalhadas podem ser graves. Vencer eleições é apenas um dos casos. Alguém pode inventar algo criminoso sobre uma pessoa, por exemplo, e esse indivíduo ser julgado por todos. Até que se prove o contrário, muita coisa ruim pode acontecer.

As fake news têm objetivos de disseminar ódio, acabar com a imagem de alguém, reforçar pensamentos equivocados, etc. Nenhuma delas pode trazer coisas boas, afinal, são mentiras.

Medidas na legislação

Já existem leis aqui no Brasil para punir quem dissemina e cria as notícias falsas. Elas serão usadas já nas eleições municipais de 2020. A punição é uma multa para quem acusar falsamente algum candidato. Em casos mais graves, pode haver a prisão. 

Com a pandemia do coronavírus, muitas notícias falsas surgiram, e alguns países tomaram providências quanto a isso. Leis foram criadas para tentar combater as fake news em diversos lugares.

Meios tecnológicos

As redes sociais, que são o meio de transmissão, já mudaram sua postura para tentar combater as notícias falsas. O aplicativo de mensagens Whatsapp restringiu o compartilhamento de mídias para apenas um contato por vez. Isso é para tentar diminuir o envio de mensagens falsas para várias pessoas ao mesmo tempo.

Facebook, Google e Twitter têm tomado medidas quando conseguem identificar conteúdos falsos circulando nas redes. Alguns jornais também estão mostrando quando as notícias veiculadas na Internet são falsas. Essas são algumas formas de tentar diminuir a disseminação de fake news.

Como combatê-las?

Para tentar ajudar as pessoas a não acreditarem mais nesses conteúdos mentirosos, só há uma maneira: a educação. Isso deve ser feito desde as crianças até os mais velhos.

Nas escolas, os professores podem orientar o aprendizado dos alunos, explicando como saber o que é falso e o que é verdadeiro. Mudar a forma como todos estão acostumados a aprender pode ser o caminho. 

É impossível que, no atual momento tecnológico, os professores não orientem os alunos a pesquisarem na Internet. Tudo precisa se adaptar às novas formas que o mundo tomou. Quando uma criança aprender a pesquisar corretamente, ela conseguirá identificar uma notícia que parece ser falsa. 

Com os mais velhos, pode ser um pouco difícil. Isso porque eles já têm uma ideia formada na cabeça. Acabar com isso, é trabalhoso, mas não impossível. Conversas explicativas podem ser bem proveitosas, apresentando argumentos para provar que existem muitas notícias falsas.

Como identificar as fake news?

A melhor maneira de identificar uma notícia falsa é checar sua fonte. Veja se é um veículo confiável que está dando o conteúdo. Pesquise em outros lugares, conflite informações. Assim, será possível conseguir saber se é fake news ou não.

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