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Ribatejo: 5 coisas que você precisa fazer

O ano vai passando com uma velocidade louca e logo, logo já estaremos nas férias tão desejadas, certo? Aposto que você está pensando em tirar uns dias de viagem para recarregar baterias e, se o plano for conhecer Portugal, melhor ainda. Pensando nisso, reunimos 5 coisas que você precisa fazer quando estiver visitando a zona do Ribatejo.

Tão pertinho de Lisboa, para lá das margens do Tejo é possível visitar o país autêntico, voar sobre a Lezíria, montar um puro-sangue lusitano, explorar grutas de rara beleza e seguir pegadas de dinossauros. Motivos não faltam para se jogar na estrada.

Batismo de voo na Azambuja

A cerca de cinquenta quilômetros de Lisboa, deixando a A1 no entroncamento do Carregado, aponta-se à pitoresca vila de Azambuja, palco da centenária Feira de Maio, uma das mais castiças do Ribatejo, que inclui as típicas corridas de touros nas ruas durante cinco dias e animação constante entre arraiais até de manhã e programas de fado vadio. O caminho faz-se em linha reta pela EN3, passa-se por Vila Nova da Rainha, local ligado às origens da aviação militar no país (na antiga Escola Aeronáutica projetou-se o hidroavião de Sacadura Cabral e Gago Coutinho na primeira travessia do Atlântico Sul, em 1922). E por falar em voos que ficam para a história, esta é a oportunidade para escrever uma só sua: junto à rotunda sul de Azambuja, virando à direita para Campo/Vala Real/Palácio, a caminho de Valada do Ribatejo, passando a praia fluvial, encontra o aeródromo de ultraleves, aberto a batismos de voo, desde 75€/hora.

Ribatejo: 5 coisas que você precisa fazer

Sopa da Pedra a caminho de Almeirim

Seguindo a estrada até Porto de Muge pode optar-se pela travessia da ponte metálica Rainha D. Amélia. Esta ponte ferroviária, inaugurada em 1904 e convertida em 2001 para uso rodoviário, tem sido alvo de obras de restauro, mas está reaberta sem limitações para chegar a Muge. Já no outro lado, parada obrigatória para degustar a célebre sopa da Pedra, em Almeirim, que integra a Região de Turismo do Alentejo desde 2002, mas é a Charneca Ribatejana em estado puro. São muitos os bons restaurantes que têm o petisco, o mais conhecido é o Toucinho. O prato forte é ideal para se recuperar das emoções fortes de um batismo de voo sobre a linda Lezíria.

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Capital do cavalo

Pela N118 encontra o caminho mais curto para a Golegã. São cerca de 30 minutos de boa estrada até à vila que é palco da concorrida Feira do Cavalo, que acontece sempre na época do São Martinho. No resto do ano, impera a calma e a tranquilidade, que permite usufruir com tempo uma visita às coudelarias da zona, onde se encontram os famosos cavalos de pura raça Lusitana. A Coudelaria Veiga, fundada há mais de 200 anos, na Quinta da Brôa, em plena Estrada Real, vale uma visita.

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Convento de Cristo, Tomar

De regresso à estrada, para mais meia hora de condução, através do IC3 e da A13, em direção a Tomar. É lá que encontramos o conjunto edificado Patrimônio Mundial da UNESCO. As visitas ao Convento de Cristo e ao Castelo de Tomar são imperdíveis. Estes são monumentos tão ricos em detalhes que “pedem” a observação minuciosa de cada cantinho. O convento organiza atividades para crianças todos os primeiros domingos do mês, quando a entrada é gratuita. Em Tomar também acontece a conhecida Festa dos Tabuleiros, uma das manifestações culturais e religiosas mais antigas de Portugal, que se realiza apenas de 4 em 4 anos, no início de julho.

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Grutas de Mira de Aire e pegadas de dinossauros

As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositórios das formações calcárias existente em Portugal, por isso merecendo a classificação como Parque Natural. Oportunidade para praticar uma condução mais esportiva nas estradas arranjadinhas que serpenteiam serra acima, sem perder nada do que a região tem para oferecer. O destaque maior vai para as Grutas de Mira de Aire. Com 11 km de extensão, são as maiores grutas turísticas de Portugal, foram descobertas em 1947 e valem uma visita. Preços a partir de 4€. Não deixe de conferir também as pegadas de dinossauros na Jazida de Vale de Meios e o Castelo de Porto de Mós, conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1148.

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