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As últimas palavras de Maria Antonieta antes da decapitação

Odiada após uma série de polêmicas que abalaram a França no século 18, muitos boatos, muitos sem fundamento, sobre Maria Antonieta ainda permeiam a sua história

últimas palavras de Maria Antonieta
Oficial exibindo a cabeça de Maria Antonieta – Divulgação

Acho que a grande maioria dos leitores que acompanham aqui o Embarque na Viagem, sabe que eu, Naira Amorelli, sou uma grande apaixonada pela história mundial, especialmente por todas as curiosidades que as circundam. Então resolvi hoje compartilhar com você uma curiosidade, entre as várias que existem por aí, sobre Maria Antonieta, essa personagem tão controversa e falada da história da França (link).

E por falar em França, você pode gostar também dessa matéria aqui com algumas curiosidades sobre A história da tumultuada construção da Torre Eiffel, símbolo da França, ou dessa outra aqui sobre a Place de La Concorde – do sangue e terror a uma das mais imponentes praças de Paris.

E se estiver pensando em fazer uma viagem para Paris, pode conferir aqui o meu Guia prático (e testado) de Paris várias infos bacanas do que fazer e como circular por lá.

Mas vamos lá!! Hoje o papo sobre Maria Antonieta vai te contar sobre as suas últimas palavras, antes de ser decapitada. Claro que eu não estava lá para saber, então, vou confiar no que li no site Aventuras da História, que publicou esta curiosidade e eu compartilho agora com você.

A sociedade francesa estava insatisfeita. Os altos impostos e custos para manter uma vida minimamente digna na França do século 18 tornavam praticamente impossível respirar em paz. Diante dessa situação, a população se organizou em revoltas para tirar os polêmicos monarcas absolutistas do poder, o rei Luís XVI e sua esposa, a rainha Maria Antonieta.

A matriarca foi amplamente atacada pela revolução, e foi o bode expiatório de todo um sistema centralizador que privilegiava os ricos e abusava dos mais pobres. Isso durou até a Marcha das Mulheres à Versalhes — que não contava somente com mulheres, mas se iniciou com um grupo de revoltosas contra os altos preços dos alimentos — quando a família real foi tirada do palácio à força.

Prisão

Depois de saírem de Versalhes, os monarcas passaram a residir no Palácio das Tulherias. Porém, isso mudou quando o rei e sua esposa tentaram fugir na madrugada, na esperança de montar um exército, todavia, foram descobertos e sentenciados a prisão.

A Assembleia Nacional tinha a missão de julgar todos os crimes. Luís foi condenado à morte e executado por decapitação, todavia, Maria Antonieta teve muitos problemas até encontrarem qual seria o destino final da odiada rainha.

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Os altos gastos da monarquia caíram todos sobre ela, que foi acusada de alta traição, esgotamento do tesouro nacional, incesto e conspiração — pela tentativa de fuga. 

Afastada dos filhos, a rainha foi mantida dentro de uma cela em condições deploráveis, com muita lama e água suja caindo pelas paredes. A situação passou a melhorar com o tempo, uma vez que os seguranças demonstravam respeito pela monarca. Todavia, Antonieta já havia caído em desgraça. 

Execução e últimas palavras

Antonieta viveu e morreu diante de muitos boatos ao seu respeito, entre eles figuravam diversas frases que ela teria dito em vida, tal como a famosa citação “Se eles não têm pão, que comam brioches”, que foi atribuída de maneira falsa a monarca.

As fofocas impedem afirmar qualquer coisa definitivamente sobre a monarca, no entanto, por sorte, a execução de Maria Antonieta foi amplamente documentada na época.

Curiosamente, as últimas palavras de Maria Antonieta foram um pedido de desculpas. Ao contrário do que já foi espalhado, os seus últimos relatos não representam nenhuma súplica de perdão aos céus, na esperança de que Deus fosse a ouvir, mas sim para o seu carrasco, simplesmente o homem que, dentro de instantes, arrancaria a cabeça de Antonieta.

Enquanto subia no púlpito em praça pública, onde milhares de parisienses aguardavam ansiosos a terrível e implacável rainha receber o seu corte de misericórdia no pescoço, Maria, que provavelmente estava muito nervosa, acabou esbarrando no pé de Charles Sanson, o carrasco, e, sem pensar muito, se desculpou com o homem dizendo: “Perdoe-me senhor, eu não pretendia fazer isso”. Sem ter percebido, essas seriam as últimas palavras ditas pela francesa nascida na Áustria.

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