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Delivery online deve crescer 100% até 2015

O delivery online de comida não para de conquistar números interessantes, impulsionados pela maior confiabilidade dos brasileiros em realizar pedidos pela web e pelo aumento do número de restaurantes com canais de vendas. Segundo pesquisas, o setor deve crescer 100% até 2015 e, nos Estados Unidos, já concentra 15% das solicitações pela internet e em dispositivos móveis. No Brasil, o ComerNaWeb, primeira praça de alimentação virtual do Rio de Janeiro, realizou um levantamento para traçar o perfil dos consumidores e constatou que a maioria é mulher e tem renda entre cinco e dez salários mínimos. A Classe C também aumentou o consumo em 2012 e a tendência é continuar crescendo.

Recente pesquisa realizada pelo instituto estadunidense Nielsen, com 28 mil pessoas em 56 países, revela que a intenção dos consumidores em comprar alimentos e bebidas online aumentou 44% nos últimos dois anos. O avanço tecnológico acelerou o crescimento econômico, gerou diversas mudanças no e-commerce e formou um novo perfil de consumidores. Sabendo dessas estatísticas, o ComerNaWeb realizou uma pesquisa para mapear esse perfil, com 10 mil entrevistados em cinco capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador). Em todas elas, os trabalhadores que recebem entre cinco e dez salários mínimos são a maioria, com destaque para São Paulo (67%). No Rio de Janeiro, ainda segundo o levantamento, os bairros nobres continuam com destaque na utilização do delivery online, mas houve um aumento de 66% do consumo da Classe C, de moradores de bairros do subúrbio. A taxa média de entrega no Rio de Janeiro é de R$ 3,00, a mesma de Curitiba, por exemplo, enquanto a de São Paulo é de R$ 6,00.

As mulheres costumam procurar mais a Internet na hora das refeições. Apenas na capital mineira, 54% dos que procuram são homens, números que diferem do resto do País. Já em Salvador, quase houve empate, mas as mulheres continuam à frente, com 51%. Os solteiros predominam, e na maioria das capitais, os números ultrapassam 70%, e os viúvos (as) têm menos interesse pelo serviço, com quase 0% em algumas capitais. Embora o número de solteiros sem filhos seja grande, o número de famílias que têm entre um e dois filhos que costumam usufruir do delivery representam mais de 60%.

No Brasil, na maioria das vezes, os pedidos virtuais são para uma ou duas pessoas com idades entre 25 e 35 anos. Entre os profissionais que mais acessam a Internet em busca de quitutes, destacam-se os graduados em Exatas. São Paulo (58%), seguido logo em seguida por Salvador (56%) e Rio de Janeiro (55%). Os profissionais de Humanas são minoria. No Rio de Janeiro, por exemplo, apenas 18% buscam refeições na web. Independente da área de atuação, essas pessoas normalmente estão em casa, cansadas do trabalho ou com preguiça para enfrentar filas em restaurantes, tanto que o delivery para casa é maior do que para o trabalho, chegando a quase 70% em algumas capitais, como em Curitiba (68%). “O jantar ganha disparado dos pedidos no almoço”, aponta Márcio Blak, diretor do portal ComerNaWeb. Os aposentados encaixam nesse perfil, e representam 15%.

No entanto, a preferência pelos pedidos noturnos são mais frequentes nos fins de semana. Em todos os estados, mais de 45% são realizados de sexta-feira à noite a domingo à noite. Durante os dias úteis, os números destacam outro horário, o do almoço, principalmente nas áreas de grande concentração de trabalhadores. No Rio de Janeiro, o Centro tem a maior demanda no almoço (51%), já que conglomera muitos pedidos comerciais. O mesmo ocorre na região da Avenida Paulista (40%), centro econômico da cidade de São Paulo.

Segundo os entrevistados, o telefone ocupado é o principal motivo para utilizar a Internet, e a segunda razão é o cardápio disponível.  A web representa 90% dos pedidos, e entre os mobiles, o android 35% e iphone, 65%. Acompanhando esse avanço tecnológico, o ComerNaWeb é o único no País a oferecer e-commerce gastronômico pelo Facebook.

www.comernaweb.com.br

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