Depoimentos que abordam temas como racismo, educação, história, política, literatura, liderança e cultura indígena compõem a programação virtual da semana
Para celebrar o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, o Museu Índia Vanuíre, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari, realizará, a partir de terça-feira (16), até 30/11, das 9h às 17h, a exposição Movimento Negro em Tupã: Raízes e Resistência. A entrada é gratuita e não precisa agendar.
A mostra contará com fotografias, textos, depoimentos e objetos que exaltam a trajetória e a resistência do movimento negro em Tupã, apresentando a história da ONG UMONT que, há 16 anos, trabalha em favor dos direitos e interesses da população negra local, uma cidadania baseada em princípios democráticos que valorizam a diversidade e as diferenças culturais.
Agenda virtual da semana – Dia da Consciência Negra no Museu Índia Vanuíre
A programação da instituição não para por aí. De 16 a 26, o equipamento, compartilhará, pelas mídias sociais, depoimentos que abordam temas como racismo, educação, história, política, literatura, liderança e cultura indígena.
Para iniciar, na terça-feira (16), às 15h, o museu convidará o prof. Dr. Nelson Russo de Moraes para uma palestra virtual sobre os Povos Originários e Comunidades Tradicionais. O encontro abordará o seu trabalho e atuação com relação a essas etnias, principalmente os quilombolas, devido à importância de acesso de representantes dessas comunidades às políticas públicas de educação.
Já no dia 17, às 15h, Jardilene Gualberto, da Comunidade de Remanescentes Quilombolas Lajeado, do Território de Buta Kalunga, em Dianópolis (TO), falará sobre racismo, preconceito, discriminação e diferenças com o público infantil e apresentará o livro “As Descobertas de Dandara”.
Quinta-feira (18), às 15h, André Black, Fundador e Presidente da ONG UMONT, Produtor Cultural e Líder do Movimento Negro em Tupã, ressaltará reflexões sobre fatos históricos, a construção do arcabouço jurídico brasileiro, as marcas do racismo na linguagem, as expressões, os mitos, as personalidades, as lutas e a importância das datas e conquistas para a população negra.
Na sexta-feira (19), também às 15h, Celenita Gualberto, da Comunidade de Remanescentes Quilombolas Lajeado/ Território de Buta Kalunga/ Dianópolis/TO, promoverá reflexões sobre empoderamento da mulher negra e os desafios para a autoafirmação.
Vale lembrar que o museu está aberto à visitação presencial, de terça a domingo, das 9h às 17h; às quintas-feiras até às 20h, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária para seus funcionários e visitantes.
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