Com pandemia, academias tiveram de fechar, mas isso não quer dizer que não existam opções remotas para manter uma rotina saudável
O mercado fitness no Brasil tem tido um crescimento significativo nos últimos anos, conquistando cada vez mais adeptos e, consequentemente, abrindo grandes oportunidades para empreendedores em todo o território nacional. Em 2020, no entanto, a pandemia do novo coronavírus assolou o mundo, fazendo com que as pessoas repensem novamente sua rotina para se adequar ao isolamento social recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que visa diminuir a taxa de contaminação por este vírus.
Este foi um grande golpe para o setor, que estava em uma ascensão exponencial. Segundo pesquisa realizada pela IHRSA (International Health Racquet & Sportsclub Association), associação que reúne profissionais ao redor do mundo empenhados no desenvolvimento do ramo de esporte, saúde e bem-estar, o faturamento deste mercado em 2019 alcançou a marca de R$ 2,1 bilhões, o terceiro maior das Américas, ficando atrás apenas dos EUA e do Canadá, que possuem uma receita de cerca de US$ 3 bilhões.
Em números de usuários, o Brasil aparece em quarto lugar, com 9,6 milhões de usuários contabilizados. E, apesar de expressivo, este número corresponde a menos de 5% da população brasileira, o que abre margem para um crescimento significativo no país.
Com o isolamento, 65% dos alunos pararam com suas rotinas de treinamento nos primeiros meses de pandemia no Brasil, de acordo com a estimativa inicial da startup de gestão de fitness Technofit. Devido a esta queda vertiginosa de clientes, o setor teve de se reinventar e criar novos métodos de chamar a atenção das pessoas para continuar ou começar uma rotina mais saudável.
Uma das saídas encontradas – e foi a que acabou dando mais certo – foram os treinamentos remotos, onde o aluno, através de um dispositivo ligado à internet, pode ter o acompanhamento de um personal trainer diretamente em sua casa, tornando possível que você tenha uma rotina de exercícios contínua, sem precisar se locomover da sua casa até a academia.
E, se você pensa que isso é caro, ou muito complicado de se fazer, está muito enganado. O que você precisa é apenas de um espaço para treinar, uma boa conexão de internet e força de vontade. Se você morar em um apartamento, o ideal é que use carpetes, tapetes ou tatames, pois eles possuem uma boa absorção sonora.
Existem ainda alguns pisos com tratamento acústico – geralmente, emborrachados –, que podem ser instalados facilmente em cima do piso já existente, caso você comece a trabalhar com equipamentos mais pesados que podem gerar ruídos constantemente. Porém nem sempre é necessário se valer de todos estes halteres e aparelhos.
Segundo a personal trainer catarinense Nara Prado, em entrevista ao site NSC Total, “em um pequeno espaço que você tem em casa, usando o seu próprio peso, pode atingir resultados maravilhosos. Seja para perder alguns quilos e diminuir o percentual de gordura, ou até para pessoas mais magrinhas, para ganhar massa muscular”.
Para estes casos, ela recomenda uma espécie de kit de musculação chamado mini band, que consiste em um par de halteres e um tríceps corda, que acaba fortalecendo ombros, bíceps, tríceps e agachamentos. Os pesos podem ser um par de 3 kg, ou um mais pesado, dependendo de quanto a pessoa acha tolerável. Vale lembrar que não é o peso que faz com que os músculos cresçam, mas, sim, a forma correta de se fazer o exercício.
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