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Confira os arquitetos mais importantes da história

Grandes nomes de arquitetos são marcados pela versatilidade de suas obras, que vão desde museus até centros culturais, estádios e aeroportos

arquitetos

Embora, às vezes, seja esquecido quando casais decidem morar juntos, ou famílias mudam de endereço, contratar um bom, entre muitos arquitetos, é fundamental para o imóvel antes de comprar a mobília, utensílios e objetos de decoração da sua casa.

Além de ser o profissional responsável por criar os projetos para diferentes espaços, desde casas e edifícios até estabelecimentos comerciais, seu trabalho consiste em organizar áreas internas e externas de variados ambientes, de acordo com critérios técnicos e estéticos, considerando o conforto e a funcionalidade de cada espaço. 

Ademais das projeções, arquitetos devem escolher e especificar quais materiais e acabamentos serão utilizados nas edificações, conectando-os ao uso do imóvel e a disposição dos móveis, além de fatores como ventilação, acústica e iluminação. 

Lina Bo Bardi

De origem italiana, Lina Bo Bardi construiu sua carreira no Brasil, onde se naturalizou. Graduou-se arquiteta na Universidade de Roma e, na Segunda Guerra Mundial, teve seu edifício bombardeado. Nessa época, foi uma das fundadoras da publicação A Cultura della Vita e integrou o Partido Comunista Italiano.

Mudou-se para o Rio de Janeiro e, depois, morou em São Paulo, no início da década de 1950. Na capital paulistana, projetou a própria residência, a icônica Casa de Vidro, considerada obra paradigmática do racionalismo artístico.

Em São Paulo, Lina Bo Bardi trabalhou durante 12 anos no projeto do atual Museu de Arte local (MASP), sua obra mais conhecida, receptora das mais diversas atividades culturais até hoje. 

Outra marca sua é o prédio do Sesc Pompeia, para o qual a arquiteta se dedicou durante nove anos. Ele foi considerado o sexto melhor prédio de concreto do mundo pelo jornal britânico The Guardian.

Depois, Lina Bo Bardi se mudou para Salvador para dirigir o Museu de Arte Moderna local  (MAM-BA) e restaurou o Solar do Unhão. Essa obra do século XVI é um expressivo conjunto arquitetônico que integra o Solar e um cais privativo, além aqueduto, chafariz, senzala e um alambique com tanques. 

Renzo Piano

A carreira desse arquiteto italiano é marcado não só por vários prêmios, mas, também, por uma diversidade em suas obras: estádios, aeroportos, edifícios comerciais, museus e centros culturais.

Aos 35 anos, já ganhava notoriedade por participar do projeto do Centro Pompidou, um dos maiores centros culturais parisienses e marco da arquitetura contemporânea da cidade, projeto esse reverenciado entre os arquitetos.

Sem um estilo característico predominante, a obra de Renzo Piano traz várias referências e sempre carrega resultados surpreendentes, denominados na maioria das vezes como “projetos Hi-Tech”.

Sua lista de obras é vasta e inclui o Centro Cultural Jean Marie Tjibaou, na ilha da Nova Caledônia, o Museu de Arte de Los Angeles e o Whitney Museum Art de Nova Iorque, além do Parco della Musica, em Roma. 

Na Grécia, o arquiteto se destacou pelo Parque Cultural Niarchos, a Biblioteca Nacional da Grécia e a Ópera Nacional da Grécia, em Atenas. 

Piano ainda se tornou conhecido pelo projeto do Aeroporto Internacional de Kansai, na cidade japonesa de Osaka, do Museu de Ciência NEMO, em Amsterdã, e o estádio de San Nicola, na cidade de Bari, situada no sul da Itália.

Zaha Hadid

Primeira mulher a conquistar o Prêmio Pritzker, o “Nobel da Arquitetura”, Zaha Hadid nasceu no Iraque. Sua primeira formação foi na Matemática, na Universidade Americana de Beirute, em seu país local, e  depois estudou na Architectural Association, em Londres.

Hadid é uma das grandes representantes da corrente desconstrutivista da arquitetura, tendência pós-moderna surgida nos anos 60. Ao ter a forma e função como seu principal conceito, essa corrente criticava o excesso de funcionalidade da arquitetura moderna

Ganhadora de diversos prêmios internacionais, Hadid tem obras de destaque como a Vitra Fire Station, na Alemanha, o Centro Rosenthal de Arte Contemporânea, nos Estados Unidos, o Centro Aquático de Londres, a inovadora Pista de Saltos de Esqui Bergisel, na Áustria, e Parque Dongdaemun, na Coreia do Sul.

Ieoh Ming Pei

Nascido na China, esse arquiteto sino-americano é um dos grandes representantes da arquitetura moderna, tendo como sua obra mais conhecida a pirâmide do Museu do Louvre, em Paris. 

Ming Pei, um dos maiores arquitetos do mundo, se graduou no Instituto Tecnológico de Massachusetts e depois foi aluno de desenho na Universidade de Harvard, onde as aulas eram ministradas por Walter Gropius, fundador da Bauhaus, escola que mais influenciou o estilo moderno nas áreas da Arquitetura, Arte e Design.

Ele conta com projetos presentes em todas as regiões do mundo, como a Galeria Nacional de Arte de Washington, nos Estados Unidos, e a Torre do Banco da China, em Hong Kong. Seus grandes edifícios combinam o racionalismo com elementos arquitetônicos tradicionais, o que lhe rendeu desde o Prêmio Pritzker ao Prêmio Imperial Japonês.

Gae Aulenti

Considerada a “ama da Arquitetura” pela Academia de Artes de Brera, em Milão, a arquiteta italiana também se destacou como estilista, cenógrafa e designer de interiores. Além disso, atuou como professora no Canadá, na Alemanha e nos Estados Unidos.

Seus destaques foram os projetos destinados a museus de arte, entre eles o Museu de Orsay e a Galeria de Arte Contemporânea do Centre Pompidou, ambos em Paris. Ela também foi responsável pelo Museu de Arte Asiática, em São Francisco, e pela restauração do Palácio Grassi, em Veneza.

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