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Cresce o consumo de espumantes brasileiros

O mercado de espumantes não é feito apenas de produtos importados, conheça um pouco mais sobre a fatia que pertence aos brasileiros

Os espumantes nacionais dispararam suas vendas em 2016 e inspiram projeções de estabilidade para o final desse mesmo ano. Apesar da crise econômica, segundo o IBravin (Instituto Brasileiro do Vinho), as exportações aumentaram 36% de Janeiro a Outubro. Hoje eles dominam 80% do mercado, ao contrário do vinho que ainda possui forte concorrência e deixa apenas 20% sob domínio brasileiro.

Um total de 153,3 mil litro foram comercializados, o que resultou em 48,7% de crescimento no valor representando 636,7 mil US$. Os países que mais recebem espumantes brasileiros são Paraguai, Estados Unidos e Reino Unido.

A surpresa é que embora a produção de espumantes esteja centralizada na região Sul, o estado que mais consome espumante é Brasília. Em pesquisa realizada pelo Sebrae para a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e o Ibravin, por ano os brasilienses consomem cerca de 1,8 litros em comparação com a França, que é consumidora mundial, e consome aproximadamente 3 garrafas por pessoa.

O que não deveria ser nenhum mistério, pois além de diversas qualidades o espumante tem muitas curiosidades, veja algumas abaixo.

Os espumantes são divididos de acordo com seu “terroir”, que pode ser Cava, Prosseco ou Champagne. O Cava é produzido na Espanha seguindo o método de champenoise, já o Prosseco vem Itália e por fim o conhecido Champagne tem produção na cidade de mesmo nome e segue também o método tradicional de champenoise onde a segunda fermentação é realizada dentro da garrafa.

A temperatura ideal para gelar o espumante é de 6º a 8º, uma dica é colocar um pouco de água e sal no balde de gelo.

Além do método champenoise existe também o charmat, comumente realizado na Itália. Nesse caso a segunda fermentação acontece em grandes reservatórios ao invés de na própria garrafa.

As principais denominações para controle do açúcar em espumantes é dividida em: Brut, Dry e Extra Dr. O primeiro é mais próximo do sabor do vinho, ou seja, mais seco (concentração de no máximo 15 gr/l) é chamado de Brut, enquanto o mais doce é conhecido como demi sec.

Espumantes de tonalidade rosé adquirem essa cor pois a casca da uva é adicionada brevemente conferindo esta tonalidade. A variação mais comum são os espumantes de tipo branco.

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