Blogueiros ajudam vítimas da tragédia de Mariana

No dia 5 de novembro de 2015, o rompimento das barragens de Fundão e Santarém, da mineradora Samarco (controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP), provocou uma avalanche de lama que destruiu Bento Rodrigues, distrito de Mariana, a cidade mais antiga de Minas Gerais. A lama alcançou outros distritos de Mariana e provocou enormes estragos antes de chegar ao Rio Doce, um dos principais rios de Minas Gerais e do Espírito Santo. Os danos ambientais são enormes e ainda serão plenamente avaliados, mas num primeiro momento a passagem da lama já provocou o desabastecimento de água nas cidades do leste de Minas que dependem do Rio Doce.

Então a blogueira Cris Marques do blog Dentro do Mochilão e os integrantes da RBBV – Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem – em solidariedade a todas as vítimas desse desastre, lançaram uma campanha (clique aqui para contribuir) para ajudá-las. As necessidades mudam a cada dia e agora o maior problema é a falta de água nas cidades banhadas pelo Rio Doce. Todo o dinheiro arrecadado já está sendo utilizado para a compra e distribuição de água mineral para os moradores dessas cidades.

Para mais informações sobre a campanha, leia a matéria rbbv.com.br/2015/11/26/a-rbbv-vai-ao-rio-doce no site da www.rbbv.com.br e acompanhe a hashtag #UmAbraçoEmMariana nas redes sociais.

MARIANA, MG, BRASIL: 14 Novembro 2015: Destrocos da casa de Germano Nascimento, morador ha 40 anos do distrito Paracatu de Baixo que teve sua casa atingida por uma enxurrada de rejeitos minerais que atingiu a regiao. O distrito foi o segundo mais afetado, depois de Bento Rodrigues e tambem esta isolado pela defesa civil.  No dia 5 de novembro, uma barragem de rejeitos minerais da empresa Samarco (controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP) estourou, inundando de lama a regiao. (Fotos: Victor Moriyama/Greenpeace)

Destroços da casa de Germano Nascimento, morador há 40 anos do distrito Paracatu de Baixo que teve sua casa atingida por uma enxurrada de rejeitos minerais que atingiu a região. O distrito foi o segundo mais afetado, depois de Bento Rodrigues e também está isolado pela defesa civil. (Foto: Victor Moriyama/Greenpeace)

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