Quando poderemos entrar na fila de um “Food Truck” aqui no Brasil? Em breve!!! Pois os restaurantes móveis estão invadindo o Brasil.
A febre dos “Food Trucks”, que já apimenta a cena gastronômica nas metrópoles americanas e europeias, está chegando às capitais brasileiras. Nos Estados Unidos, exatamente em Nova York, tem uma associação só de “Food Trucks”, seus membros operam pouco mais de 50 caminhões. Lá, eles servem “street food” com conceito gourmet. A oferta vai dos básicos hot-dogs a pratos requintados da gastronomia mundial servidos na calçada.
Uma análise do instituto de pesquisa IBISWorld sobre o setor de venda de comida na rua mostrou que o segmento de “Food Trucks” foi o que mais cresceu nos últimos cinco anos: de 15%, passou a responder por 37% das receitas.
A Câmara Municipal de São Paulo de olho nessa tendência mundial, aprovou, em primeira votação, projeto de lei que regulamenta a venda de comida de rua na capital paulista. Antiga reivindicação de ambulantes e pequenos empreendedores, a legalização dessa atividade ganhou, no último ano, o apoio da população e de Chefs consagrados. O projeto que regulamenta a venda de comida em ruas de São Paulo deve passar por segunda votação em plenário e posteriormente, se for aprovado, ser encaminhado para a sanção do prefeito ainda esse ano.
Quem também observa atentamente os movimentos do mercado é a Mercedes-Benz, “Hoje ainda não é uma realidade de mercado, mas é certamente uma tendência. Vejo potencial crescimento a curto prazo não apenas para alimentação, mas para pontos comerciais móveis de uma maneira geral”, Adriana Taqueti, gerente de vendas e marketing da Sprinter, veículo da marca alemã.
“Estamos em um ano de projetos embrionários. É o restaurante, a padaria, a doceria. No próximo ano vamos ter sim uma demanda interessante para o segmento, a ponto de criar um nicho de mercado tanto pela tendência natural quanto pelos eventos como a Copa do Mundo. A gente vai sair do zero para, talvez, cerca de 5% de representatividade nas vendas em relação a esses novos usos”, acrescenta.
No segmento dos veículos comerciais leves, a Sprinter da Mercedes-Benz teve 14% de participação do mercado no ano passado.
O que a gente vê fora do país é que o Food Truck está associado a uma alimentação de qualidade, quase sempre assinadas por Chefs ou culinaristas, então, será que o “Food Truck Brasileiro” vai oferecer o “Greek barbecue and orange juice” encontrado por R$ 2,00 nos ambulantes com o nome de “Churrasquinho Grego” com refresco de laranjada gratuito, ou vai ser só lanche com nome sofisticado para cobrar mais caro?