Muitas vezes você já deve ter visto uma pessoa vestida de maneira um pouco diferente do que é convencional e estranhou. Algumas vezes, também, você deve ter visto alguém usar um cabelo diferente do “normal” e, mais uma vez, estranhou. O preconceito é algo que ainda está muito em alta mesmo quando dizem que vivemos em uma “sociedade moderna”.
O que impede uma pessoa de usar as roupas que deseja ou fazer o corte de cabelo que lhe agrada? Exclusão social? Sentir-se bem ou mal? É nítido o olhar reprovador de pessoas ditas corretas, levadas pela ideia, ou melhor, a grande ideia, de que todos têm que usar a roupa tal, comprar o sapato tal e ouvir a música tal. As regras preconceituosas são claras e, mais claras ainda, dependendo do ambiente a ser frequentado. Muitas vezes o julgamento não dá chance nem para uma aproximação.
Não quero entrar nem no detalhe de preconceito de cor e de sotaque. Esses são terríveis assim como os preconceitos religiosos.
Uma conversa que seja e as pessoas fingem não ver ou agem de uma maneira, digamos, precavida. A nossa sociedade corre contra o fantasma que assombra as grandes metrópoles, a violência. Mas será que existe ao menos uma perspectiva de amar? Ou o amor virou apenas uma palavra para rimar?
O que vale não é a roupa e nem o corte de cabelo, mas, sim, os bons atos e pensamentos. Muitas pessoas são o que são, por opção.
São fortes em enfrentar todo um sistema hipócrita e cheio de defeitos onde o errado é sempre o outro.
Acredito que temos que pensar mais nas possibilidades impossíveis. Mas, não podemos abandonar as possibilidades possíveis.
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