Descubra como o artesanato nacional movimenta R$ 100 bilhões/ano e fortalece o turismo regenerativo. Baixe o guia do Instituto Aupaba e apoie culturas ancestrais

O artesanato nacional, que movimenta R$ 100 bilhões por ano no Brasil, ganha um novo impulso com a publicação “Identidade e Território: A Força do Artesanato no Turismo Regenerativo”, lançada pelo Instituto Aupaba. O material, disponível para download gratuito, revela como a valorização de técnicas ancestrais e matérias-primas locais pode transformar a atividade em uma ferramenta de regeneração cultural, econômica e turística.
Com coordenação das co-fundadoras Jane Sampaio e Luciana De Lamare, o guia simplifica a Portaria nº 1.007-SEI do Ministério do Turismo, que estabelece critérios para preservar técnicas tradicionais e origens culturais no artesanato. A obra detalha mais de 60 técnicas artesanais – desde bordados indígenas até cerâmicas afro-brasileiras – e mostra como integrá-las a experiências turísticas autênticas.
“O artesanato é um legado de povos indígenas, africanos e migrantes, mas vem perdendo sua essência com métodos industriais. Nosso objetivo é resgatar essas raízes, conectando visitantes a saberes que contam histórias únicas”, explica Jane Sampaio, diretora do Instituto Aupaba. A iniciativa reforça que o artesanato não é apenas um produto, mas uma ponte entre turismo e identidade cultural, capaz de gerar renda para comunidades e reduzir impactos ambientais através da economia circular.
O potencial econômico do setor
Segundo dados do IBGE, o artesanato corresponde a 3% do PIB brasileiro, com espaço para crescimento. “Oficinas e vivências artesanais em roteiros turísticos podem atrair visitantes em busca de autenticidade, ao mesmo tempo que preservam a ancestralidade”, destaca Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba. A proposta do turismo regenerativo é criar experiências que não exploram, mas regeneram territórios e culturas.
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