Especialista aponta boas práticas e pequenas atitudes que podem fazer a diferença, no Dia Mundial do Meio Ambiente, e em todos os outros dias do ano
Nunca foi tão importante falar sobre o meio ambiente. Em tempos de isolamento social, o mundo parece perceber cada vez mais que se não cuidarmos do nosso planeta agora, as gerações futuras terão um grande problema para enfrentar. Em 2021, o Dia Mundial do Meio Ambiente vai ser comemorado, mais uma vez, em meio a pandemia.
A data, instituída pela ONU em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, é celebrado todo dia 5 de junho. O objetivo principal é chamar a atenção da população para os problemas ambientais. E mais do que isso: alertar sobre a importância da preservação dos recursos naturais.
Aproveitar a data para repensar hábitos do nosso dia a dia é uma boa forma de dar o primeiro passo. “As pequenas atitudes cabem única e exclusivamente à nós, em nosso dia a dia, repensando os nossos hábitos e com a vontade de fazer algo pensando na preservação do meio ambiente. Estes pequenos desejos de mudanças muitas vezes acabam tendo um poder catalisador de transformação”, incentiva o especialista em gestão de resíduos domésticos, Rafael Zarvos, fundador da Oceano Gestão de Resíduos.
Segundo Zarvos, a pandemia serviu de alerta para que a população entenda a importância de cuidar do meio ambiente. “O século XX foi um período de mudanças ecológicas sem precedentes, com reduções drásticas nos ecossistemas naturais e na biodiversidade. A destruição afeta diretamente a nossa sobrevivência. A cada 4 meses surge uma doença infecciosa em humano, 75% destas doenças são provenientes de animais. Para evitar novos surtos, o comércio ilegal de animais silvestres e a destruição dos seus habitats devem parar”, sugere.
O especialista aproveita para falar de algumas dicas e boas práticas que podem impactar de forma positiva o meio ambiente. “Fechar a torneira enquanto escova os dentes, tomar banhos mais curtos, optar por produtos eco-friendly, usar copos e canudos que não sejam descartáveis são atitudes que podem parecer pequenas, mas já são um grande passo”, avalia Rafael.
“Devemos lembrar que não temos plano B.. Estamos chegando no esgotamento dos recursos naturais. O nosso grande desafio é equilibrar o crescimento da população e, consequentemente, o aumento por demanda de bens e a sustentabilidade. O caminho passa pela mudança no nosso comportamento e valorização da economia circular”, finaliza.
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