Mulheres estão se destacando em diversos campeonatos de automobilismo mundo afora
A britânica Katherine Legge, vice-campeã da IMSA (International Motor Sports Association), comemora que os tempos estão mudando para as mulheres no automobilismo. Legge, que já passou pela Fórmula E e Indy, acredita no potencial feminino nos próximos anos não somente competindo, mas disputando posições com vigor. Ela já nota a diferença de quando começou em que só havia ela, Danica Patrick e Susie Wolff nas pistas, e, nos anos recentes, uma gama de pilotas tem conquistado espaço no automobilismo.
Legge até lamenta não poder estar no começo de sua carreira neste momento, em que há muito mais oportunidades para as mulheres nos campeonatos de automobilismo mundo afora. Uma nova série Extreme E até estabeleceu uma divisão de gênero 50-50 nas equipes. Ela teve de abrir novos caminhos e se estabelecer nas pistas com bastante persistência. Começando a carreira competindo em corridas de kart na adolescência, Legge foi ganhando espaço em uma área dominada por homens.
A pilota britânica correu na Fórmula 3, Fórmula Renault e Fórmula Ford, e foi a primeira mulher a atingir a pole em uma corrida Zetec. Nos Estados Unidos, convenceu que poderia correr na Fórmula Atlantic e acabou vencendo três corridas. Chegou inclusive a fazer testes em carro de Fórmula 1. Mesmo um acidente grave não a tirou das pistas. Em uma sessão de treinos da Fórmula Mundial, parte da asa de seu carro quebrou, o que a fez perder o controle e bater forte no muro.
Legge sofreu múltiplas fraturas na perna e no pulso, mas não teve outras graves consequências físicas. Ela até brincou depois do acidente que as marcas roxas no corpo não iriam cair bem com seu vestido. Legge mal se lembra do acidente, já que ficou com os olhos fechados depois que o carro começou a se desintegrar. A pilota britânica afirma já estar perto de seus 100% e com vontade de competir.
Com as mulheres se estabelecendo nas pistas de automobilismo, os acessórios nunca estiveram tão requisitados, como a jaqueta Alpinestars, capacete, luva e demais itens que mantenham a segurança das pilotas. Assim como as super-heroínas têm conquistado seu espaço, deixando as versões masculinas para trás, a inspiração em figuras como Katherine Legge inspira meninas e jovens a seguir os seus passos, afinal de contas, as mulheres podem e devem estar onde quiserem. A carreira da pilota britânica demonstra que é possível competir mesmo contra homens, e sua história abriu oportunidades para as demais pilotas que chegam agora com força nas pistas pelo mundo.
- O bairro da Liberdade e a luta para preservar sua memória negra
- Club Med e Grupo Bisutti: Destination Wedding com elegância e exclusividade
- Rota Rio: festival gastronômico leva sabores do Estado à Lagoa Rodrigo de Freitas
- Paço Imperial: exposições com diversidade artística e entrada gratuita
- Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira: uma imersão na arte negra no CCBB Rio
- Camarote Pride nas Alturas estreia na Parada LGBT+ do Rio de Janeiro