Hoje a gente vai dar um giro por algumas curiosidades das 7 Maravilhas do Mundo antigo.
As primeiras 7 maravilhas foram eleitas a partir de construções arquitetônicas e artísticas, erguidas em uma época denominada Antiguidade Clássica.
Elas foram selecionadas no período da conquista grega, quando os viajantes helenísticos começaram a transitar pelas terras dos egípcios, babilônicos e persas. Aí, impressionados com as obras que foram encontrando nessas regiões, eles começaram a listar tudo que viam para não esquecer de nenhum detalhe. Na época, o nome dado à elas era “vistas” — somente mais tarde foram denominadas como maravilhas, e passaram a fazer parte de um guia do mundo antigo.
Já as Maravilhas do Mundo Moderno foram definidas no sentido de fazer uma revisão das maravilhas originais. Os 21 monumentos finalistas foram analisados por um grupo de arquitetos que levaram em conta a beleza, complexidade, valor histórico, relevância cultural e significado arquitetônico.e a escolha foi feita pela internet e por meio de ligações telefônicas, com participantes de todo o mundo.
Em 2007, a organização suíça New Open World Corporation propôs uma revisão das escolhas feitas na antiguidade.
As edificações do mundo antigo fazem parte de um conjunto de obras erguidas pelas mãos do homem, distinguidas pelas suas belezas e magnitudes, sendo escolhidas pelos gregos com o objetivo de apresentar “as sete coisas dignas de serem vistas”.
Mas afinal, qual foram as 7 obras que se destacaram entre as construções icônicas produzidas pelo homem?
A Grande Pirâmide de Gizé
Datadas do ano de 2700 a.C, a Grande Pirâmide de Gizé é o único monumento do mundo antigo que permanece em pé e em ótimas condições de conservação. Elas estão localizadas na cidade de Cairo, Egito, e são consideradas um marco na arquitetura para a civilização.
O monumento foi erguido para ser um complexo funerário para o Rei Queóps. Segundo a história, mais de 100 mil homens trabalham na construção, que durou 20 anos.
Jardins Suspensos da Babilônia
Os Jardins Suspensos da Babilônia, que ficavam na região da Assíria, são até hoje um dos maiores mistérios da arquitetura em todo mundo.
De acordo com historiadores, o imenso parque florido — que está entre as 7 Maravilhas do Mundo Antigo consideradas mais bonitas — era repleto de vegetação, sendo construído para embelezar a cidade.
O local era usado pelos moradores da época como um centro de lazer e práticas esportivas. Havia ainda muitos mesas e bancadas, que eram utilizadas para refeições ao ar livre.
Estátua de Zeus
Construída no século V a.C., a Estátua de Zeus em Olímpia foi erguida em homenagem ao rei dos deuses gregos, Zeus, e projetada pelo ateniense Fídias. Acredita-se que o monumento demorou cerca de 8 anos para ser finalizado.
A enorme estátua de Zeus sentado em um trono foi construída em marfim e ébano, e tinha entre 12 e 15 metros de altura. Os olhos da estátua eram feitos de pedras preciosas.
A peça era uma das 7 maravilhas mais interessantes, e tinha em sua mão direita uma estátua da deusa da Vitória. Na mão esquerda, havia uma esfera com uma águia que se debruçava.
Acredita-se que, após 800 anos, o monumento foi levado para Constantinopla, onde hoje é a cidade de Istambul, na Turquia, e possivelmente foi destruído por um terremoto em 462 d.C.
Templo de Ártemis
Ainda na Grécia, O Templo de Ártemis, considerado um dos maiores do mundo antigo, foi construído em homenagem à deusa da caça e da lua, Ártemis. O edifício é datado do século VII e está localizado na cidade de Éfeso.
Ele foi erguido no mesmo lugar onde existia um antigo templo em homenagem à deusa da abundância, Cybele.
Cercado por muros, o templo, que é uma das 7 maravilhas do mundo antigo, tinha 20 metros de altura, 138 metros de comprimento, 72 metros de largura e 127 torres de mármore.
O local foi completamente destruído durante uma enchente, no mesmo período em que o rei Lídio Creso invadiu a cidade. No entanto, ele foi reconstruído no século VII A.C.
Hoje em dia, restam apenas algumas estruturas e parte das colunas do antigo templo.
Mausoléu de Halicarnasso
Entre as 7 Maravilhas do Mundo Antigo, o Mausoléu de Halicarnasso ganha destaque.
O monumento foi construído para guardar o túmulo do rei Mausolo, que governou o Império Persa e se casou com Artemísia II, sua própria irmã. O antigo rei governou entre 353 a.C. e 370 a.C. e a construção do monumento durou mais de 10 anos, com a participação de mais de 30 mil homens.
A obra tinha 50 metros de altura e era decorada com estátuas de bronze e várias esculturas. O edifício era sustentado por 36 colunas, em uma espécie de pirâmide, com 24 degraus. No alto do prédio havia uma carruagem de mármore, que era guiada pelo rei e pela rainha e puxada por quatro cavalos. Toda a sua base era feita de mármore e bronze, sendo ainda revestida de ouro.
O túmulo foi destruído, provavelmente por um terremoto, em algum momento entre os séculos XI e XV. As pedras que sobraram da destruição acabaram sendo aproveitadas na construção de edifícios locais. E desde então, por conta do rei Mausolo, passou-se a usar a palavra mausoléu para designar monumentos funerários.
Fragmentos desse monumento são encontrados atualmente no Museu Britânico, em Londres, e em Budrum, na Turquia.
Farol de Alexandria
O Farol de Alexandria foi considerado o maior da época. A construção do monumento se deu entre 247 e 280 a.C.
O monumento, erguido na Ilha de Faros, também na Grécia, possuía entre 120 e 137 metros de altura No alto da torre, havia o farol com uma chama que ficava acesa 24 horas por dia.
No ponto mais alto do farol, uma estátua de Poseidon chamava a atenção. A construção foi danificada por três terremotos, o que a tornou uma ruína completamente abandonada.
Colosso de Rodes
E fechando nossa lista com as 7 Maravilhas do Mundo Antigo, o destaque vai para o Colosso de Rodes, que foi considerado uma das construções mais significativas para a época.
Com mais de 70 toneladas e 30 metros de altura, o monumento demorou mais de 10 anos para ser finalizado. A conclusão das obras ocorreu no ano de 280 a.C.
Segundo registros, a gigante estátua era utilizada como acesso à Ilha de Rodes, na Grécia, sendo que as pernas da estátua ligavam as margens do canal. A estátua tinha em uma das mãos um farol que iluminava as embarcações durante à noite.
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