Nas situações mais inusitadas e com as expressões mais divertidas, os gatos não param de nos surpreender. E se alguém tem uma câmera por perto, é quase garantido que a cena será registrada. Desse vasto material, surgem fotos, memes, gifs e vídeos que dominam a internet, entre donos, admiradores e internautas que cada vez mais amam os bichinhos. Agora esse público terá acesso a um aplicativo gratuito recheado de gatos (e só gatos!). Mistura entre rede social, jogo e ranking, o Hashcat chegou às plataformas iOS e Android, como um espaço stress free para o usuário se divertir com diversos gatinhos cadastrados, incluindo os próprios pets.
O desenvolvimento do app é da Verde Source, startup brasiliense que chega ao mercado de apps mobile com o Hashcat. Ivan Viragine, um dos sócios e “pai” dos gatinhos Chuck Norris e Angelina Jolie, conta que a ideia para o aplicativo surgiu da relação com os dois bichinhos e do convívio com outros donos, que constantemente trocam imagens e histórias sobre os animais. “É muito comum que quem gosta de gatos compartilhe fotos, porque eles são engraçados, são interessantes e algumas vezes beiram o bizarro. Então pensamos em criar um espaço para esse tipo de troca”, diz.
A inscrição para o app é simples e pode ser feita também a partir do login do Facebook. O usuário cadastra inicialmente um perfil próprio e, dentro dele, pode criar perfis para todos os seus gatos – ou nenhum, já que os admiradores de felinos que não tem um bichinho em casa também são bem vindos. A brincadeira pode então começar: a porção rede social do aplicativo se assemelha ao Instagram, e o usuário pode seguir diversos perfis (gatos!), comentar e postar fotos. Mas ao invés de imagens do dia a dia das pessoas cadastradas, você se depara com uma timeline repleta de fotos (e em breve também vídeos) dos gatinhos dos seus amigos no app.
E por que parar em uma rede social? Outra faceta foi incluída ao app para aumentar e ramificar as doses de fofura e diversão. O modo jogo se vale da dinâmica de diversos games online: selecionada uma categoria ou hashtag (por exemplo, #preguiçoso), o jogador se depara com duas imagens e deve escolher a favorita. As fotos votadas são ranqueadas e semanalmente geram medalhas para os gatos cadastrados. O seu bichinho pode ser eleito o #chefão da semana, o mais #mal humorado da sua cidade ou ter a melhor #selfie do Brasil. E o grande vencedor leva o título de Cat Norris. “A ideia por trás do jogo é que as pessoas possam brincar sem ter que seguir os gatos, sem o compromisso de uma rede social”, explica Ivan. Aquele tempo gasto dentro elevador, esperando um ônibus ou na fila do banco pode ser bem preenchido pelo Hashcat.
Ao serem postadas, as fotos podem ser tageadas com até duas de 17 hashtags predefinidas (novas marcações serão incluídas aos poucos). Tirando as categorias geral e aleatório, que incluem todas as imagens, são as marcações que definem em quais categorias do jogo as fotos vão competir. #Preguiçoso, #bonitinho, #chique e #photobomb são alguns exemplos. Além das vitórias no jogo, que produzem boas colocações nos rankings (e são muitos os filtros disponíveis), gatinhos e usuários ganham medalhas por diversos outros motivos: por exemplo, o número de curtidas, o número de seguidores ou a quantidade de gatos seguidos. Ninguém fica de fora da brincadeira. São muitas medalhas e o objetivo do app não é gerar competitividade felina, e sim risadas.
Temática social também está presente
Há cerca de dois anos, Ivan decidiu que era hora de ter um gato e comprou o Chuck, esperando um animal de comportamento tranquilo. Foi surpreendido: o gatinho da raça exótico poderia ganhar a medalha de mais bagunceiro de Brasília. “Na época ele tocou o terror na minha casa, mas descobri que eu não ligava. Antes do Chuck eu achava que não poderia adotar um gato de rua, imaginava que seria um animal muito agitado. É apenas falta de informação”, reflete. Com o tempo, o sócio da Verde Source começou a seguir ONGs de gatos e adotou Angelina, gatinha companheira, sem raça definida e sem toda a agitação que antes temia.
A relação de Ivan com as ONGs se estendeu para o Hashcat, e a temática social está presente na brincadeira. Por ser um app gratuito, a monetização virá de alguns recursos de publicidade. Futuramente, a cada dez ou 20 fotos visualizadas, aparecerá uma propaganda paga e uma espontânea, a segunda, de uma ONG localizada na região de cadastro do usuário. A intenção é encorajar o usuário à adoção.
Cinco ONGs e grupos de adoção já são parceiros da plataforma: Catland, Projeto Viva Gato, Associação Quatro Patinhas, Confraria dos miados e latidos e Árvore de Noé.
Entre outros recursos para facilitar esse tipo de ação, incluindo também a doação a ONGs, uma preocupação presente no desenvolvimento do aplicativo é com a transformação de preconceitos. A primeira raça de gatos disponível nos filtros do ranking é “sem raça definida”. “Assim as pessoas poderão ver que são gatinhos ótimos, divertidos e que não são de raça”, explica Ivan Viragine. “Nossa ideia também é ter um perfil oficial e nele fazer alguns posts semanais que passem esse tipo de informação: por exemplo, a foto do gato mais bonitinho e sem raça definida da semana ou de gatos que estão disponíveis para adoção”, completa.
Conheça e baixe o Hashcat no site hashcat.com.br.
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