Alta do dólar: intercâmbio no Canadá sai 30% mais barato que nos EUA
Com a alta do dólar, cresce a procura por roteiros alternativos de intercâmbio no exterior. De acordo com o diretor da Brazilian Exchange (BEX) de Niterói, João Guilherme Mofati, programas de estudo para o Canadá, por exemplo, já estão 30% mais barato que nos EUA.
“A busca por intercâmbio para o Canadá e outros destinos, como Austrália e Nova Zelândia, cresceu em torno de 25% de janeiro a fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Esses países vêm atraindo muitos brasileiros por oferecerem escolas de excelente qualidade, boa qualidade de vida e muitos atrativos turísticos”, explica João Guilherme.
Um dos diferenciais de cursar high school no exterior é contar com matérias que não fazem parte do currículo da maioria das escolas no Brasil. Em Victoria, na ilha de Vancouver, no Canadá, há desde mecânica de automóveis, eletrônica, carpintaria a marcenaria, mídia digital a contabilidade.
A experiência de estudar matérias diferenciadas é vivida na adolescência, quando o contato com essas disciplinas podem amadurecer escolhas para a carreira profissional. Além de estarem em contato com estudantes de outro país, os alunos podem se hospedar em casa de família e vivenciar intensamente a rotina da vida local.
Na Nova Zelândia, há escolas de high school na cidade de Auckland que têm grade curricular também diferente da maioria no Brasil. Matérias como tecnologia têxtil; gastronomia e nutrição; comunicação e tecnologia podem ser cursadas pelos alunos, que montam a própria grade. As matérias obrigatórias são apenas matemática e inglês.
Já a Austrália tem se tornado um destino bastante procurado pelos brasileiros que querem aprender inglês, mas com um motivo especial: o clima é relativamente parecido com o do Brasil, com destaque para a infinidade de belas praias e de um povo bastante receptivo.