Exposição permanente alia alta tecnologia com acervo centenário natural para sensibilizar sobre importância da conservação marinha no Sul da Bahia.
Telas interativas, mostra de fotografias, painéis informativos e vídeos complementam a coleção de colônias centenárias de esqueletos de corais expostas no Espaço Coral Vivo Mucugê. O lugar foi completamente reformulado e traz experiências de encantamento para que moradores e turistas contribuam na conservação da vida marinha.
Na Tela Interativa Teia Alimentar, o uso de alta tecnologia contribui para a sensação de imersão na vida marinha da Costa do Descobrimento.“Quando o visitante toca em um dos seres marinhos, são apresentadas informações sobre seus hábitos alimentares. Caso clique na opção para eliminá-lo, é observado o impacto disso”, explica a bióloga marinha Débora Pires, coordenadora de Comunicação do Projeto Coral Vivo, que é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental e copatrocinado pelo Eco Parque Arraial d’Ajuda.
As informações são transmitidas de forma lúdica. Um jogo na Tela Interativa Ambientes Marinhos apresenta um grupo de personagens que ensina de forma divertida sobre o impacto das ações do homem em ecossistemas como banco de gramas, manguezal e banco de corais. Essas telas foram criadas pela produtora carioca SuperUber, especializada em unir arte, design e inovação tecnológica.
“O extremo Sul da Bahia é a maior e mais rica área de recifes de coral do Atlântico Sul. Com essa exposição permanente, esperamos que o público passe a olhar para o mar imaginando o que pode estar acontecendo embaixo da superfície e, com isso, perceba a importância de preservá-lo”, destaca o biólogo marinho Clovis Castro, coordenador geral do Projeto Coral Vivo.
O Espaço Coral Vivo Mucugê, inaugurado em outubro de 2012, recebeu também novos painéis informativos e está todo azul, como o mar. Vídeos curtos são reproduzidos em TV 3D com imagens gravadas no Sul da Bahia. Em outra, são transmitidas informações sobre a Rede Biomar, incluindo acervo de fotografias. Ela é composta pelos projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Tamar, todos patrocinados pela Petrobras, que atuam de forma complementar na conservação da biodiversidade marinha do Brasil, trabalhando nas áreas de proteção e pesquisa de espécies e dos habitats relacionados.
A coleção de esqueletos de colônias centenárias de corais pertence ao acervo do Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e estão emprestadas ao Projeto Coral Vivo. “Na exposição, estão cinco espécies que ocorrem na Bahia, e também espécies encontradas em outras regiões do mundo como do Caribe e do Oceano Pacífico”, conta Débora Pires.
Nas dependências do Espaço Coral Vivo Mucugê, fica uma loja com produtos exclusivos da marca Coral Vivo, que têm a renda revertida para ações de conservação do projeto sem fins lucrativos.
SERVIÇO:
Espaço Coral Vivo Mucugê – Rua do Mucugê, 402, Arraial d’Ajuda, Porto Seguro, Bahia.
Com entrada gratuita, o espaço funciona de segunda a sábado, das 16h às 23 horas. Mais informações sobre o Projeto Coral Vivo visite www.coralvivo.org.br e www.fb.com/CoralVivo.