Dificilmente os brasileiros costumam conhecer a América central, além de uma ou outra ilha caribenha. Há belezas infinitas escondidas em algumas cidades, além de muita cultura. As civilizações pré-colombianas deixaram muitas marcas na região, além de Machu Picchu ou do México. Um grande exemplo disto está na Cidade do Panamá.
Conhecido pelo Canal que transporta embarcações do oceano Atlântico ao Pacífico, facilitando muito o comércio mundial, o Panamá não é apenas isso. O país tem a economia baseada em serviços, no livre comércio, agricultura, algumas indústrias e, principalmente, no turismo.
Com uma história rica – já foi ligado econômica e politicamente a Espanha, a Colômbia e aos Estados Unidos – o país passou por vários problemas internos (esteve sob uma ditadura militar sangrenta, nos anos 80), atualmente é uma democracia plena e livre.
Tem um legado cultural rico, com civilizações antigas formadoras, as mais conhecidas ligadas aos povos indígenas chibchas, caribes, cholos e chocóes. Devido às influências dos povos africanos, aos norte americanos e aos espanhóis, tem uma cultura diversa e particular, com a presença de monumentos e esculturas que datam de muito antes da descoberta da América, fascinando seus visitantes.
O turismo e um novo Panamá
Com o desconto oferecido pelo governo para visitantes estrangeiros e aposentados, o Panamá viu sua economia crescer nos últimos 5 anos. Muitos investidores europeus descobriram a região, construindo diversos empreendimentos imobiliários e hotéis de luxo que atraem, a cada ano, mais e mais visitantes. A infraestrutura herdada da colonização norte americana, também é muito explorada.
Para os amantes de Poker, na Cidade do Panamá acontece uma das etapas mais importantes do campeonato Latino Americano de Poker, juntamente com a brasileira, em São Paulo – que acontecerá ainda no mês de maio – patrocinado pelo popular site Pokerstars, respeitado mundialmente. Com premiações expressivas, os torneios atraem esportistas de diversos países, para as disputas, movimentando o turismo e a economia local.
Há muitas regiões montanhosas e belíssimas praias, bem próximas – em alguns momentos a paisagem lembra o visual da cidade do Rio de Janeiro – existem diversos passeios, acessíveis para todos os gostos (e bolsos). Hotéis de luxo extremo convivem com pousadas simples e confortáveis, em regiões como Colon, Bocas Del Toro, Darién, La Amistad e a Província de Chiriqui.
Como o país não é muito grande, dá para conhecer muita coisa, mesmo sem sair da capital, porem se o visitante tiver tempo, vale a pena visitar com calma os destinos turísticos, como o Mercado de Mariscos, o Teatro Nacional, o Reprosa – o museu de tesouros do Panamá, além da orla marítima da Calzada de Amador e Avenida Central, com mercados bem baratinhos e uma bela paisagem.
Canal do Panamá
Por último, a obra que praticamente define o país. Uma serie de escotilhas e dutos que se enchem de água e que elevam embarcações para que se transporte de um oceano ao outro. É uma das obras de engenharia mais incríveis que o homem já fez. Não dá pra visitar o país sem que se visite a monumental construção, que está sendo ampliada. Houve, inclusive, uma pequena greve de trabalhadores locais, pedindo aumento de salários.
Para se chegar, existem voos diretos entre o Brasil e a Cidade do Panamá, o país fica há apenas 2 horas a menos de diferença, em relação a Brasília. A moeda local é o Balboa, mas o dólar americano também é corrente. Não é necessário nenhum tipo de visto, se o visitante quiser ficar até 90 dias, no país. Compras são muito acessíveis nos aeroportos, convém apenas observar o câmbio.
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