Muitos de nós admiramos outras pessoas de profissões um pouco diferentes do normal como jogadores, escritores e atores. E nós, o que somos? Trabalhadores normais que contribuem para o desenvolvimento do país?
Seguindo uma das linhas que, para alguns, constituem a teoria da conspiração, sustentamos uma pequena classe, que vive sua vida de luxo e faz com que a renda seja distribuída de forma bem diferenciada, é claro.
Voltando para o mundo imaginário vivido na esfera globalizada e, talvez, mentirosa de nossas vidas, será que vivemos em um enorme teatro e somos personagens principais de roteiros variados?
Quantas vezes temos que “atuar” diariamente?
Este comportamento é algo comum no dia a dia dos seres humanos, onde, muitos, fazem sem perceber. São atores e desempenham um papel maravilhoso digno de Oscar. Outros atuam desta forma, sabendo e tendo a consciência do que estão fazendo. Atuam no trabalho ou em casa, junto a esposa e filhos, no bar da esquina, contando e aumentando histórias, na feira e estão sempre dispostos a interpretar, sendo, assim, “outros seres”.
As pessoas agem naturalmente, interpretam e, deste modo, vão vivendo o seu teatro real. Será que este teatro faz bem? Independente do teatro da vida e do pensamento de E. Goffman, acredito que temos tempo, também, para sermos, simplesmente, nós mesmos e expormos as ideias e sentimentos guardados em nossos corações, sem medo de repressão ou de qualquer tipo de veto.
Viva o teatro que prega o bem, que tira a timidez e que nos faz mais felizes e fortes…
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