Presenciei essa semana na PUC – SP algumas palestras e alguns debates sobre a obra de Luiz Gonzaga. Fãs, pessoas que estiveram com o mestre Gonzagão, estudiosos da cultura popular e músicos também estiveram lá para prestigiar o evento.
É muito bom, como pernambucano, poder ver a força da música de Luiz Gonzaga e o que ela ainda causa depois de tanto tempo de sua morte.
Desde muito novo ouço Luiz Gonzaga e o mais interessante é que não fico “enjoado” de ouvi-lo. O Baião, o Xote, a voz inconfundível e o carisma nos deixa a vontade para que as mensagens dele entrem na nossa mente e conquistando cada vez mais espaço nas novas cabeças do mundo.
O som de Gonzaga é universal e sua música vai muito além de casses sociais. Hoje o forró atinge todo o país e também o exterior, onde todos dançam e cantam os grandes clássicos e também as novas gerações.
Alceu Valença canta músicas de Gonzaga, Zé Ramalho também canta músicas do mestre em seus shows, Fagner, Elba Ramalho fiel seguidora, Gilberto Gil, Oswaldinho, e tantos outros. O grande sanfoneiro, compositor e cantor Dominguinhos que desde que Luiz Gonzaga o apresentou ao país, vem, como ninguém, divulgando e mantendo com muito carinho e profissionalismo a obra do mestre Gonzagão.
Eu busco sempre falar de Gonzaga por onde passo. Ele é a força da nossa cultura, que quebra as fronteiras e passa do Nordeste do Brasil para o mundo.
A PUC está de parabéns pelo evento e que mais eventos como esse aconteçam.
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