A Escócia é um encantador “pedaço de terra” que respira história e tradição, assim como toda Grã Bretanha. Um desses exemplos é a capital, Edimburgo, onde fica o Castelo de Edimburgo. Ele é exatamente aquilo que se espera ver num castelo escocês: fica no alto de uma montanha, com paredes de pedra e baluartes surgindo de um penhasco vulcânico, mas não se engane, estas paredes cercam uma fortaleza militar, residência real, prisões e uma história que vai de nascimentos de membros da realeza a assassinatos brutais.
As históricas e cinzas ruas de paralelepípedo e prédios de pedra dão a Edimburgo as características dos lugares mal assombrados. Quem visita o castelo diz ter visto fantasmas sem as cabeças e espíritos de prisioneiros. Alguns até juram ter visto um fantasma rondando o cemitério de cachorros do castelo.
Lendas a parte, o Castelo de Edimburgo é bem mais do que isso. Os registros mais antigos documentam o rei do norte de Humber, Edwin, construindo defesas nesse lugar no século VII. A partir de então, o Castelo de Edimburgo foi expandido e reconstruído muitas vezes, segundo o rumo das guerras e as necessidades do exército.
Durante três semanas, em agosto, a praça em frente ao Portão de Armas do castelo serve de palco à Edinburgh Military Tatoo, uma parada militar famosa em todo o mundo.
Apesar da atmosfera militar do castelo, há santidade aqui – a capela do século 12, construída em homenagem à sagrada Rainha Margaret, conhecida por sua caridade com os pobres. O simples local de culto provavelmente se parece bastante com o que era nos tempos da rainha.
A história foi escrita na área de palácio do castelo, num modesto quarto onde Mary, rainha dos escoceses, deu à luz ao menino que viria a ser James VI da Escócia e James I da Inglaterra. Mary veio para o castelo para dar à luz em razão de seu papel simbólico como a casa (embora não fosse a residência) da realeza escocesa.
O castelo agora é conservado e administrado, na sua maior parte, pela Historic Scotland, uma agência executiva do Governo Escocês que assume a dupla, e por vezes contraditória, tarefa de explorar o castelo como uma atração turística comercialmente viável, enquanto tem, simultaneamente, a responsabilidade pela conservação do lugar.
A Historic Scotland mantém várias instalações dentro do castelo, incluindo dois cafés/restaurantes, várias lojas e numerosas exposições históricas. Um centro educacional no Edifício Rainha Ana promove eventos para escolas e grupos educacionais, incluindo recriações históricas com trajes e armas da época. Também são feitas numerosas recriações históricas para o público em geral.……………….
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