O Castelo de Chenonceau (em francês, “Château de Chenonceau“), também conhecido como o Castelo das Sete Damas, já que a história de muitas mulheres se cruza com a história do castelo, é um palácio localizado na região do rio Loire, a Sul de Chambord, na França.
A atual fortificação remonta a um pequeno castelo erguido no século XIII. O edifício original foi incendiado em 1411 para punir o seu proprietário Jean Marques por um ato de rebeldia. Este reconstruiu o castelo e moinho fortificado no local, durante a década de 1430. Em seguida, o seu endividado herdeiro, Pierre Marques, vendeu o castelo a Thomas Bohier, Camareiro do Rei Carlos VIII de França, em1513. Bohier destruiu o castelo existente, e construiu uma residência inteiramente nova entre 1515 e 1521; o trabalho foi por vezes supervisionado pela sua esposa, Catherine Briçonnet, a qual teve o prazer de hospedar a nobreza francesa, incluindo Francisco I de França em duas ocasiões e posteriormente aprimorado por Diane de Poitiers, com a construção da ponte com arcos sobre o rio.
Diane de Poitiers foi amante do rei Henrique II e recebeu o castelo do monarca. Mas, após a morte de Henrique II em 1559, sua esposa Catherine de Médici assumiu o trono da França e exigiu a entrega do castelo, mandando Diane para o também belíssimo castelo Chaumont-sur-Loire.
Catherine de Médici continuou as reformas do castelo, construindo um imenso salão sobre o rio em cima da ponte encomendada anteriormente por Diane, conhecido por A Galeria. Com 60 metros de comprimento e 6 metros de largura, iluminado com 18 janelas, a galeria é um lindo salão de bailes.
Durante a Primeira Guerra Mundial, A Galeria foi utilizada como hospital improvisado. Já na Segunda Guerra Mundial a Galeria ficava na denominada “zona livre”, no meio do Rio Cher. Uma das margens era ocupada pelos Aliados e a outra, incluindo a entrada do castelo, pelos nazistas.
A rivalidade entre Diana e Catherine está presente em diversos locais. No teto do castelo é possível ver as letras ”H” e ”C”, referente a Henrique II e Catherine, entrelaçadas de tal forma a parecer um “D”, em homenagem a Diane.
Em 1864, Daniel Wilson, um escocês que fizera fortuna instalando luz de gás por Paris, comprou o palácio para a sua filha. Na tradição de Catarina de Médici, ela gastaria uma fortuna em festas de tal forma elaboradas que as finanças foram delapidadas, sendo o palácio desapropriado e vendido a José-Emilio Terry, um milionário cubano, em 1891. Terry vendeu-o em 1896 a um membro da sua família, Francisco Terry. Em 1913, a família Menier, famosa pelos seus chocolates, comprou o palácio, mantendo a sua posse até hoje.
Sendo uma mistura entre o Gótico tardio e o Renascimento inicial, o Castelo de Chenonceau e os seus jardins estão abertos ao público. Sem contar com o Real Château de Versailles, Chenonceau é o mais visitado château em França.
A visita ao interior do castelo é tão interessante quanto o exterior do castelo.
Além da bela arquitetura, é possível ver diversos quadros, tapeçarias, utensílios da cozinha, além do quarto de Diane de Poitiers.
O castelo fica aberto diariamente e o horário de visitação varia conforme a época do ano.
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