O crescimento nacional continuará em franca expansão, apesar da crise europeia, segundo avaliação é do economista do Itaú, Luis Gustavo Cherman. “O Brasil terá mais 10 anos de forte crescimento. O cenário de médio prazo também é muito bom”, disse, ao falar sobre os impactos da recessão mundial na economia brasileira, durante Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas 2011 que começou hoje (19/10) e vai até a próxima sexta-feira (21/10), no RioCentro, Rio de Janeiro.
Segundo o economista, esse crescimento se dará por conta da característica doméstica da economia brasileira e da sua independência frente ao mercado europeu. “A ressalva é que vivemos um período de grande turbulência no mercado europeu e internacional. Caso esse cenário dure muito tempo, alguns anos, podemos vivenciar o crescimento mais tímido em algumas áreas do País”, afirmou.
Quase 30 mi ingressarão nas classes A, B e C.
O economista afirmou que a classe A, B e C crescerão 18,23% até 2014. Com isso, as principais classes sociais brasileiras deixarão de ser pouco mais de 60% para se tornarem 72,18% da sociedade.
No próximo triênio, mais de 27 milhões de brasileiros serão incorporados a esses estratos sociais. Cherman ressaltou que ainda restarão pouco menos de 60 milhões de pessoas no País que ainda poderão ascender socialmente.