Variedades & Tecnologia

País alcançará número recorde de feiras de negócios em 2012

Por Patrícia Macedo – repórter colaboradora do DT

No lançamento do calendário 2012 “Principais Feiras de Negócios do Brasil”, a UBRAFE (União Brasileira dos Promotores de Feiras) anunciou as perspectivas do próximo ano para as realizações de feiras de negócios em território nacional. O esperado é que aconteçam 201 feiras em 2012, crescimento de 16% em relação ao calendário de 2011, que contou com a programação de 180 eventos.

“Alugamos 3, 4 milhões em m2 para 2012 e esperamos receber a visita de 5,4 milhões de pessoas do mundo todo”, afirmou Armando Campos Mello, presidente executivo da UBRAFE. O espaço, em metros quadrados, a ser utilizado no próximo ano cresceu 6,25% em comparação a 2011. No total, serão 50.000 empresas dispostas a expor seus produtos em estandes de feiras brasileiras, destas 8.000 são estrangeiras.

“Não conseguimos mais separar o mercado brasileiro do global, pois um dos nossos objetivos é exportar mesmo”, explicou Mello, que acrescenta ao interesse das empresas  estrangeiras, os eventos que serão sediados no Brasil nos próximos anos.

O calendário 2012, que possui como tema o centenário de Jorge Amado, também será divulgado internacionalmente em diversos países, entre eles Peru, Uruguai, Chile, Portugal, Paraguai e Estados Unidos. “Temos absoluta certeza da nossa parceria com países da América Latina. Com o advento de melhorias de processos de logística, isso crescerá ainda mais”, comentou o presidente executivo da UBRAFE.

Regiões – As feiras do próximo ano serão realizadas em 23 cidades de 13 Estados, localizados em quatro regiões distintas. Porém, estatísticas puradas pela UBRAFE apontam que a maioria dos eventos acontecem na região sudeste, principalmente em São Paulo. Um dos motivos para essa situação é a ausência de pavilhões capazes de receber grandes eventos em outros Estados. “Não tem como ter feiras sem pavilhões. Fortaleza, por exemplo, está desenvolvendo o deles e logo terá muitos eventos” disse Mello.

Mas o presidente defende a tese de que os grandes centros devem ser construídos em lugares muito bem avaliados. “Ninguém pode fazer um centro de convenções onde quiser. Deve ser observado vários fatores, como disponibilidade de acesso, existência de centros econômicos e diversão”.

 

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