O Brasil está se tornando cada vez mais competitivo como destino turístico. A comprovação está no Índice de Competitividade do Turismo Nacional – Relatório Brasil 2010, divulgado em Brasília, pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto. O estudo mostra que os índices médios de avaliação do país e dos 65 destinos pesquisados – capitais e não capitais – avançaram em relação aos resultados de 2008 e 2009.
O estudo, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), avaliou 13 quesitos nos 65 destinos considerados indutores pelo Ministério do Turismo. Os melhor avaliados, na média brasileira entre 2008 e 2010, foram a Cooperação Regional, Capacidade Empresarial e os Aspectos Ambientais. Na série histórica, a média geral do Brasil foi de 52 pontos em 2008, subiu para 54 em 2009 e chegou a 56 este ano.
“Estamos trabalhando no modelo da regionalização de forma mais eficiente, profissionalizando a gestão do setor e crescendo sem perder de vista a questão da sustentabilidade ambiental”, avalia o ministro do Turismo, Luiz Barretto. Segundo ele, o índice será referência para a preparação de grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Em relação aos índices gerais de competitividade nacional, a média dos 65 destinos pesquisados foi de 56 pontos, em uma escala de 1 a 100. As capitais atingiram média de 64,1 pontos, contra 61,9 da pesquisa anterior. O grupo de não capitais alcançou 50,3 pontos, superior aos 48,4% obtidos em 2009.
O Índice de Competitividade do Turismo Nacional, iniciativa do Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae Nacional e a FGV, avalia a capacidade dos destinos turísticos de gerarem negócios de forma contínua e sustentável. As 13 dimensões avaliadas são Infraestrutura Geral, Aspectos Ambientais, Aspectos Culturais, Atrativos Turísticos, Acesso, Economia Local, Aspectos Sociais, Capacidade Empresarial, Políticas Públicas, Cooperação Regional, Serviços e Equipamentos Turísticos, Marketing e Promoção do Destino e Monitoramento.