Com uma programação recheada de painéis, plenárias e atividades culturais, o G20 Social abre espaço para que a comunidade possa se engajar nas discussões e sugerir soluções para problemas sociais que impactam suas vidas
Entre os dias quatorze e dezesseis de novembro, a região portuária do Rio de Janeiro será transformada em um verdadeiro polo de debate e inclusão com a chegada do G20 Social. Distante do tradicional evento de cúpula entre líderes globais, que muitas vezes ocorre a portas fechadas, o G20 Social busca aproximar a sociedade dos temas urgentes, promovendo diálogos diretos com a população. Essa iniciativa inova ao transformar os problemas sociais em pautas que todos podem discutir e que precisam de soluções participativas.
Com uma programação recheada de painéis, plenárias e atividades culturais, o evento abre espaço para que cidadãos comuns possam se engajar nas discussões e sugerir soluções para problemas sociais que impactam suas vidas. Os temas variam de economia solidária e sustentabilidade até a inclusão social, garantindo que as questões mais atuais e urgentes estejam na agenda.
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A essência do G20 Social: abertura para a comunidade e inclusão democrática
O G20 Social nasce da necessidade de incluir as vozes das comunidades no centro das decisões. Ao invés de encontros exclusivos para lideranças e técnicos, ele oferece a chance de que moradores da cidade e de regiões próximas possam participar, entender e influenciar esses debates. Esse formato visa democratizar o acesso a temas que muitas vezes parecem distantes da realidade da população, mas que impactam profundamente o cotidiano e o futuro da sociedade.
Para muitos participantes, o G20 Social é uma oportunidade inédita de se envolver diretamente com discussões sobre as políticas que moldam sua vida, como o combate à desigualdade, o acesso à educação de qualidade e a criação de empregos justos e sustentáveis. Ao abrir esse espaço, o evento também cria uma ponte entre o conhecimento acadêmico, as propostas governamentais e as experiências de vida reais, tornando o debate mais completo e inclusivo.
A programação do dia quinze é especialmente significativa, pois aborda diretamente os problemas sociais que mais afetam a vida das pessoas. Entre os painéis, temas como economia solidária, inclusão social e combate à desigualdade ganham destaque. Esses tópicos representam questões urgentes, que demandam não apenas compreensão, mas também ação.
“O momento decisivo acontece na manhã do dia 16, quando o Espaço Kobra sedia a Plenária Final, a partir das 9 horas. Neste encontro, será consolidado o documento com propostas construídas ao longo dos três dias de debates, que será entregue às autoridades durante o ato de encerramento”.
Economia solidária e sustentabilidade
Um dos painéis mais esperados abordará a economia solidária, um modelo econômico que coloca as pessoas e o bem-estar coletivo acima do lucro. Esse sistema busca criar empregos dignos, fortalecer pequenos negócios e promover redes de apoio, especialmente em comunidades vulneráveis. A ideia é que a economia seja um instrumento para fortalecer laços comunitários e proporcionar qualidade de vida. Durante o painel, serão discutidas formas de implementar iniciativas de economia solidária em diferentes contextos, permitindo que os participantes compreendam como aplicar esses conceitos em suas próprias comunidades.
Inclusão, participação social e combate à desigualdade
Outro tema central é a inclusão social, abordada sob a ótica da diversidade e da representatividade. Este painel traz especialistas e ativistas para discutir formas de integrar pessoas de todas as origens e contextos nos processos de decisão. Além disso, destaca a importância de construir uma sociedade onde todos tenham voz e oportunidade de crescimento, independentemente de sua origem, gênero, raça ou condição social. É uma conversa essencial para quem acredita que uma sociedade justa depende da inclusão plena e do respeito à diversidade.
A desigualdade é uma das pautas mais complexas e urgentes da atualidade, especialmente em um país como o Brasil. Durante o painel dedicado a esse tema, serão discutidos os fatores que perpetuam a desigualdade, como a concentração de renda, o acesso desigual à educação e à saúde, e o preconceito estrutural. O painel propõe soluções inovadoras e exemplos práticos de políticas que têm funcionado em diferentes contextos. Ao final, a ideia é que os participantes saiam com uma visão clara de como cada um pode, de alguma forma, colaborar para diminuir essas diferenças e construir uma sociedade mais igualitária.
A importância de participar: porque cada voz conta no G20 Social
Um dos maiores méritos do G20 Social é que ele transforma as pessoas comuns em protagonistas das discussões. Participar de um evento como este permite à comunidade entender como os grandes temas globais afetam seu dia a dia, além de dar a oportunidade para que todos contribuam para a construção de soluções. É um momento raro em que a sociedade pode se unir para debater temas de interesse comum e construir uma rede de apoio e ação.
E o CRIA G20?
O CRIA G20, que vai rolar de 14 a 16 de novembro no Píer Space, centro do Rio de Janeiro, vai reunir criadores digitais, ativistas e comunicadores para discutir temas urgentes, como fome, inclusão e mudanças climáticas.
O CRIA G20 é um ponto de convergência de ideias e ações, onde se destaca o G20 Talks – um painel com importantes nomes nacionais e internacionais que abordam os principais temas defendidos pelo Brasil. As discussões, transmitidas ao vivo pelo canal do G20 no YouTube, também podem ser acompanhadas presencialmente, com inscrição prévia. Outro destaque é o CRIACast, uma série de conversas descontraídas com palestrantes e influenciadores, que discutem formas de combater a fome, garantir inclusão e promover justiça climática.
O evento inclui oficinas práticas sobre a criação de conteúdo digital, com participação de influenciadores que exploram temas como produção de vídeos para redes sociais. Aberta ao público, essa programação estimula a participação ativa de coletivos, estudantes e ativistas, promovendo uma visão inclusiva e diversificada da cobertura dos temas tratados.
Aliança Global Festival
Simultaneamente, acontece o Aliança Global Festival na Praça Mauá, com shows de artistas renomados como Seu Jorge, Zeca Pagodinho e Maria Rita. Inspirado em eventos internacionais como o Live Aid e o Free Nelson Mandela Concert, o festival utiliza a música para amplificar o compromisso do Brasil em combater a fome e a pobreza no cenário global, trazendo mensagens de solidariedade e justiça social.
A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza será formalmente lançada durante a Cúpula do G20 e visa mobilizar recursos e coordenação entre países e organizações para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente os de erradicação da pobreza e fome zero. Essa iniciativa é apoiada por diversos líderes internacionais, que reconhecem a urgência de uma abordagem sustentável para resolver esses desafios globais.
Programação
Data: 14 a 16 de novembro
Horário: 17h
Local: Praça Mauá – Centro – Rio de Janeiro
Entrada: aberta ao público e gratuita
14/11 (quinta-feira)
Abertura: Baile Black Bom
Shows: Afrocidade, Aguidavi do Jêje, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Ilessi, Larissa Luz, Mateus Aleluia, Rachel Reis, Rita Benneditto, Roberto Mendes, Seu Jorge
Encerramento: Baile Black Bom
15/11 (sexta-feira)
Abertura: Baile Black Bom
Shows: Marcelle Mota, Maria Rita, Mariene de Castro, Pretinho da Serrinha, Roberta Sá, Teresa Cristina, Zeca Pagodinho
Encerramento: Baile Black Bom
16/11 (sábado)
Abertura: Baile Black Bom
Shows: Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo, Jota.Pê, Jovem Dionísio, Kleber Lucas, Lukinhas, Maria Gadú, Ney Matogrosso, Romero Ferro, Tássia Reis
Encerramento: Baile Black Bom
Com uma programação abrangente, o CRIA G20 promove oficinas e painéis sobre temas variados, como transição energética, empoderamento feminino, economia circular e sustentabilidade. O evento busca mobilizar a sociedade para ações concretas que promovam a igualdade social, o combate à pobreza e a justiça climática, reforçando o papel do Brasil como articulador global desses temas.
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