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Histórias, lendas e curiosidades que marcaram o Rock in Rio

Ao longo das décadas, o evento se tornou palco de histórias memoráveis, lendas urbanas e curiosidades que ajudam a construir o mito em torno desse gigante da música e do entretenimento

curiosidades que marcaram o Rock in Rio

O Rock in Rio, um dos maiores festivais de música do mundo, não é apenas conhecido por reunir artistas icônicos e multidões apaixonadas. Ao longo das décadas, o evento se tornou palco de histórias memoráveis e lendas sempre ajudam a construir o mito em torno desse gigante da música e do entretenimento. Vamos relembrar alguns dos momentos mais marcantes das edições passadas que ficaram na memória dos fãs e na história da música. Confira algumas curiosidades que marcaram o Rock in Rio.

A primeira edição do Rock in Rio, em janeiro de 1985, foi um marco não só para o Brasil, mas para a história dos grandes festivais internacionais. Com um público de mais de 1,3 milhão de pessoas ao longo de 10 dias, essa edição trouxe nomes lendários como Queen, AC/DC, e Iron Maiden. Uma curiosidade interessante é que, após a performance inesquecível de “Love of My Life”, de Freddie Mercury, o Queen declarou que nunca havia visto uma recepção tão calorosa em toda sua carreira.

Freddie Mercury interagiu intensamente com o público, fazendo deles um verdadeiro coral, algo que virou marca registrada das apresentações do Queen.

A edição de 2001 foi uma das mais desafiadoras em termos de clima. Um forte temporal transformou a Cidade do Rock em um lamaçal. A chuva que caiu durante a apresentação do R.E.M. tornou o ambiente caótico, mas também gerou uma das cenas mais icônicas do festival: fãs se banhando na lama, dançando e celebrando, indiferentes ao caos.

Esse momento foi comparado ao lendário festival de Woodstock de 1969, onde a lama também foi um “personagem” importante.

O show do Guns N’ Roses em 1991 é considerado uma das performances mais épicas do Rock in Rio. Axl Rose e sua banda estavam no auge da carreira e entregaram um show carregado de energia e momentos intensos. A performance foi tão marcante que o vocalista declarou mais tarde que aquele havia sido um dos shows mais importantes da carreira da banda.

Rola uma história de que Axl Rose teria ficado tão impressionado com a energia do público brasileiro que teria dito nos bastidores: “Esse é o melhor público do mundo.”

A apresentação do Oasis em 2001 ficou marcada por um dos momentos mais emocionantes do festival. Durante o hit “Don’t Look Back in Anger”, o público assumiu os vocais, cantando em uníssono e transformando a performance em um momento épico de conexão entre banda e fãs. Esse momento é frequentemente citado como um dos mais belos e emocionantes da história do Rock in Rio.

Liam Gallagher, conhecido por sua postura mais reservada no palco, chegou a sorrir e elogiar o público, algo raro em suas apresentações.

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Após 10 anos sem edições no Brasil, o Rock in Rio retornou em 2011, em grande estilo. Essa edição marcou a volta do festival às suas origens, com um line up diversificado que atraiu milhões de pessoas. Um dos momentos mais comentados foi a apresentação de Elton John, que encantou o público com sua performance emotiva.

Um dos momentos curiosos dessa edição foi o pedido de casamento que ocorreu durante o show do Coldplay. Chris Martin, vocalista da banda, ajudou um fã a fazer o pedido no palco, um momento que se tornou viral e ficou marcado na história do festival.

Katy Perry foi uma das atrações mais em alta naquela edição e por isso mesmo era muito aguardada pelos fãs brasileiros. A diva abriu seu show com “Teenage Dream”, em um palco com cenário extremamente colorido, cheio de balões e decoração de doces. 

E pra quem pensa que essa galera não treme as pernas, fique sabendo que não é bem assim, nas duas primeiras músicas, deu pra perceber bem o nervosismo de Katy Perry, com um tremor aparente na voz, mas logo ela pegou confiança nas reações da galera.

E quem não se lembra do “Julio de sorocaba”, minha gente? “I Kissed a Girl” foi o momento icônico quando a cantora disse que estava se sentindo muito solitária e queria alguém da plateia para lhe fazer companhia – e aquele que tirasse a camisa primeiro seria o ganhador. Então foi assim que o “Júlio de Sorocaba” subiu ao palco. Naquela época o Júlio virou um fenômeno instantâneo, ganhando seguidores no Twitter em poucos minutos. E o barato é que nessa música, Kate trouxe um arranjo diferente, de balada de rock, com direito a um longo solo de guitarra e de piano, uma ótima estratégia para mais uma troca de figurino.

Em 2013, Beyoncé foi uma das grandes atrações, e ainda nem era a diva que é hoje, tá!  Após cantar “Single ladies”, “Halo” e outros hits de sucessos, a diva surpreendeu mesmo ao dançar o funk brasileiro.  O “Passinho do Volante”, mais conhecido pelo refrão “Ah, lelek lek lek lek lek”. Como todo mundo já sabe, ela dançou a música no final de sua apresentação no festival e todo mundo foi à loucura. Um dos momentos mais divertidos de várias edições do Rock in Rio.

Ainda na edição de 2013 tivemos a comprovação da jovialidade do incansável “The Boss”. Bruce Springsteen fez um show inesquecível, onde homenageou o Brasil ao tocar “Sociedade Alternativa”, de Raul Seixas, levando o público à loucura. Essa foi a primeira vez que o “Boss” tocou no festival, e ele se mostrou completamente conectado com a plateia brasileira. 

Em meio a canções de várias épocas de sua longa carreira, o cantor presenteou o público com uma surpresa: cantou o álbum “Born in The USA” na íntegra.  Quando tocou “Dancing in The Dark”, hit do disco de 1984, chamou ao palco vários fãs, uma delas até tocou violão com o músico. 

Seu show teve uma duração de quase três horas com todo mundo dançando, ninguém queria ir embora. E eu vou te falar, Quem viu esse show vai contar para os netos a experiência que viveu.

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A edição de 2015 foi especial, pois marcou os 30 anos do Rock in Rio. Para celebrar, o festival trouxe uma mistura de nostalgia e modernidade, com artistas que participaram da primeira edição, como Queen, agora com Adam Lambert nos vocais, e também novas sensações da música pop e rock.

Durante o show do Queen, o guitarrista Brian May fez um discurso emocionado sobre a energia do público brasileiro, mencionando como se sentia honrado por estar de volta ao país 30 anos depois da primeira apresentação da banda no Rock in Rio.

A edição de 2017 foi marcada por uma série de shows emocionantes, mas também por manifestações políticas. A banda Maroon 5, por exemplo, substituiu Lady Gaga, que teve que cancelar sua participação devido a problemas de saúde. Adam Levine e sua banda conseguiram transformar a decepção dos fãs em uma festa de hits.

Essa edição também ficou marcada pelo protesto de Alicia Keys em favor da Amazônia. Durante sua apresentação, a cantora cantou com Pretinho da Serrinha, exibiu imagens da floresta, chamou Sonia Guajajara ao palco e discursou sobre a importância da preservação ambiental, levando o público a refletir sobre o tema.

Em 2019, o Rock in Rio trouxe pela primeira vez o rapper Drake, que fechou a primeira noite do festival embalado em polêmicas, deixando até mesmo Roberto Medina, o idealizador do festival, bem desgostoso. E se depender dele, Drake, não se apresentará nunca mais no festival. Sem contar que o bonito ainda proibiu a transmissão ao vivo de seu show. 

Já P!nk, foi totalmente o oposto, sendo aclamada e reconhecida até hoje, como um dos melhores shows que já passou pelo Rock in Rio.  A artista fez sua estreia no Brasil com um show impactante, cheio de acrobacias, literalmente voando por cima do público, além de deixar fortes mensagens de empoderamento, que claro, conquistou o público.

O show de P!nk foi um dos mais comentados dessa edição, especialmente por sua performance aérea durante a música “So What”. O nível de produção e o impacto visual fizeram deste um dos momentos mais memoráveis do festival.

Após um hiato forçado, por conta da pandemia, a edição de 2021 só aconteceu em 2022 foi marcada pela diversidade e inclusão. O festival destacou a importância de vozes LGBTQIA+ e trouxe uma variedade de artistas de diferentes estilos e origens. Além disso, o Palco Mundo viu o retorno de grandes nomes como Iron Maiden e a estreia de Post Malone, que encantou o público com sua simpatia e conexão com os fãs. Bem diferente de um outro rapper aí, não é mesmo?

Uma das performances mais comentadas foi a de Dua Lipa, que encerrou a última noite do festival no Palco Mundo. Sua apresentação foi regada a coreografias impecáveis, figurinos deslumbrantes e hits que até sacudiram o público, mas que ficou um tiquinho longe do que se esperava do show, que não chegou a empolgar de verdade a morna plateia. 

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