Proposta pela startup MCities, o movimento “O Que Conecta Você às Pessoas” propõe cuidar da saúde emocional das pessoas e prepará-las para a retomada da vida social no ambiente urbano
As incertezas e inseguranças em decorrência do distanciamento social por conta da pandemia do novo coronavírus faz com que o ano de 2020 tenha um caráter extremamente complexo e diferente de tudo. O tempo em casa trouxe à tona diversas mudanças de rotina e psicológicas, afinal, em pouco tempo as pessoas deixaram de sair de suas residências, readaptando quase todos os seus afazeres para dentro do ambiente doméstico. Com isso, famílias inteiras se veem convivendo diariamente, 24 horas por dia, e isso fez com que novas questões fossem discutidas e em alguns casos, até o distanciamento dessas pessoas, por excesso de contato.
Ansiedade, depressão, divórcios, casos de violência doméstica, excesso de trabalho e muitas outros problemas como esses, aumentaram drasticamente nesse período. Segundo dados do Colégio Notarial do Brasil (CNB/CF), os divórcios consensuais aumentaram em 54% entre maio e junho de 2020, ápice da pandemia no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a pandemia está causando uma crise de saúde mental nas Américas e ela atinge pessoas de todas as idades, desde crianças à idosos. Para Paulo Hansted, CEO da startup MCities, a Covid-19 alterou o status da relação entre pessoas e cidades. Neste momento, surgiu a ideia do movimento “O Que Conecta Você às Pessoas”. A iniciativa inédita no país tem a disposição de cuidar da saúde emocional das pessoas e prepará-las para a retomada da vida social no ambiente urbano. “Curiosamente, o maior desafio para o momento, diz respeito a reaproximar as pessoas dentro de suas próprias casas”, explica Hansted.
O movimento, que será lançado oficialmente na segunda quinzena de outubro, terá ações nos próximos seis meses, priorizando intervenções urbanas para fazer as pessoas redescobrirem a cidade de forma segura, reconectando elas com os ambientes e também com as pessoas que estão ao seu redor. Em paralelo, a startup vai trabalhar a saúde mental das pessoas com dicas e propostas em suas redes sociais e, também, com uma solução de tecnologia 3D que possibilitará que as pessoas visitem os espaços importantes das cidades, entre eles parques e museus, interagindo com o mundo real mesmo à distância. “O primeiro espaço trabalhado com a tecnologia 3D será o Parque Gomm, em Curitiba. As pessoas terão o controle absoluto da navegação, podendo caminhar e interagir com as atrações que existem no mundo real e também interagir com experiências que só existem no mundo virtual”, explica o CEO da startup.
O movimento pretende mostrar como a tecnologia e a inovação podem transformar adversidade em oportunidade para todos saírem mais fortes desse momento. “Não estamos falando apenas de confinamento, medo, insegurança, incertezas, mas de uma revisão na relação de pessoas e cidades. MCities e seus parceiros querem estimular uma revisão de valores, princípios, civilidade, coisas de nos fazem mais felizes, nos tornam mais humanos”, reforça Hansted.
- Natal em Nova York: guia para curtir a Broadway com dicas de hospedagem
- O bairro da Liberdade e a luta para preservar sua memória negra
- Club Med e Grupo Bisutti: Destination Wedding com elegância e exclusividade
- Rota Rio: festival gastronômico leva sabores do Estado à Lagoa Rodrigo de Freitas
- Paço Imperial: exposições com diversidade artística e entrada gratuita
- Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira: uma imersão na arte negra no CCBB Rio