Com funcionamento reduzido, alguns locais tiveram que se adaptar rapidamente em meio a crise de saúde pelo coronavírus.
Além dos costumes e dos hábitos de consumo, a COVID-19 alterou, também, o funcionamento de diversos espaços públicos e comerciais, que possuem grande movimentação e, em meio a quarentena, tiveram que fechar temporariamente ou adequar os meios de atendimento.
Os que mais sentem a falta da circulação de pessoas são os comércios. Segundo uma pesquisa do Sebrae, os setores mais afetados pela pandemia são os de construção, moda e varejo.
Portanto, além da preocupação do estado de saúde, o desafio principal dos espaços comerciais é manter as finanças equilibradas mediante a quarentena, momento em que colocar os pés na rua pode ser um fator de risco de contágio do coronavírus.
Enquanto alguns espaços se adaptam e tentam amenizar a situação por meio do atendimento remoto, existem outros estabelecimentos que, infelizmente, não conseguem adequar seu tipo de negócio ao cenário global e devem permanecer fechados. Tudo isso irá gerar grandes impactos na economia do Brasil e do mundo.
Embora, em alguns estados do país, a intenção seja suspender parte da quarentena e retomar a volta da abertura dos estabelecimentos, os locais que funcionam com grande movimentação de pessoas deverão reabrir apenas quando a situação for normalizada. Veja a lista de cinco locais que vêm sendo afetados devido à pandemia.
Estádios de Futebol
Devido à condição global, todos os campeonatos esportivos, nacionais e internacionais, inclusive, os de futebol, foram suspensos indeterminadamente até que a situação da COVID-19 esteja controlada. E não é para menos, afinal, o estádio do Maracanã, por exemplo, pode receber até 78 mil torcedores, algo que auxiliaria e muito a propagação do vírus.
Entretanto, alguns estádios irão ter outro propósito, abrigando postos de saúde temporários para o atendimento exclusivo dos pacientes infectados. Por isso, os estádios do Pacaembu (SP), Maracanã (RJ) e Mané Garrincha (DF) estão recebendo os equipamentos necessários e, em breve, serão uma grande fonte para a identificação e tratamento do vírus.
Cinemas
Os cinemas suspenderam as atividades temporariamente. Só o estado de São Paulo, o maior polo de exibição de filmes do país, possui 1.051 salas fechadas. Esse número representa cerca de 30% de todas as telas do Brasil. Isso diminui consideravelmente o número de aglomerações, já que cerca de 100 a 300 pessoas permanecem no local durante uma sessão.
Com o prazo de volta indeterminado, alguns lançamentos de filmes foram transferidos para plataformas de streaming com o objetivo de minimizar o prejuízo. Além disso, algumas produções foram adiadas para preservar a saúde do elenco e de todos os funcionários envolvidos nos projetos.
Shoppings
Enquanto alguns comércios locais vêm abrindo aos poucos e driblando a quarentena, os shoppings são os estabelecimentos de venda que mais são atingidos pelas consequências da COVID-19. Isso de deve ao fato de que a grande circulação de pessoas é o que traz os compradores até as lojas de shopping.
Em contrapartida, alguns estabelecimentos utilizam atendimento remoto e on-line para realizar as vendas e não deixar os clientes desamparados. Já os restaurantes, que também sofrem com o baixo movimento, apostam nos deliverys e promoções para atrair os clientes para adquirir os produtos sem sair de casa.
Teatros
Assim como os cinemas, o teatro depende de um grande público para transmitir apresentações e gerar capital. Contudo, isso não vem sendo possível devido à situação atual. Assim, os teatros permanecem fechados por tempo indeterminado. Com isso, alguns têm caminhado para fechar as portas permanentemente, pois não há verbas para o pagamento de aluguéis e manutenção de equipamentos.
Para manter as instituições vivas, alguns teatros têm se mantido por meio do auxílio de arrecadação de recursos, feito on-line pelo público, para manutenção do local. Em contrapartida, teatros famosos, como o Bolshoi de Moscou, apostam em manter as apresentações em exibição via streaming para conservar os funcionários e o cenário de entretenimento.
Espaço de shows musicais
Um dos segmentos que mais movimentam a economia é, sem dúvida, o musical. Isso inclui desde a venda de produtos até a apresentação de artistas em eventos. Mas, por conta do surto de coronavírus, os espaços destinados a isso foram suspendidos, assim como as apresentações de artistas.
Para não ter prejuízos financeiros, alguns cantores e bandas têm utilizado as plataformas de transmissão ao vivo para realizar os shows, captando recurso de patrocinadores e da publicidade.
Porém, outros não têm conseguido adequar esses recursos às diretrizes das plataformas de streaming, o que tem causado o bloqueio instantâneo de seus conteúdos em exibição. Afinal, a opção tem sido tão lucrativa, que todos desejam adquirir parte dos ganhos de visualizações de algum modo.
- Natal em Nova York: guia para curtir a Broadway com dicas de hospedagem
- O bairro da Liberdade e a luta para preservar sua memória negra
- Club Med e Grupo Bisutti: Destination Wedding com elegância e exclusividade
- Rota Rio: festival gastronômico leva sabores do Estado à Lagoa Rodrigo de Freitas
- Paço Imperial: exposições com diversidade artística e entrada gratuita