No Brasil, a capital paulista é uma das cidades com mais casos da doença.
Desde que o coronavírus passou a ser considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma pandemia, o Brasil precisou entrar em um período de distanciamento social e estuda alternativas para reabrir a economia.
Pessoas que, antes, usavam a Pássaro Marrom para se deslocar entre São Paulo e São José dos Campos, seja a trabalho ou a lazer, passaram algum tempo em suas cidades de moradia, de forma a evitar a propagação da COVID-19.
Agora, depois de quase dois meses de quarentena e sabendo que São Paulo é um importante polo econômico brasileiro, o governador João Doria analisa algumas medidas para a reabertura da economia. Ainda assim, ressalta que tudo precisa ser feito de forma gradual e que a saúde da população vem em primeiro lugar.
Requisitos para diminuir o isolamento
Abrir as cidades paulistas sem uma preparação é uma ação arriscada. Assim, o Plano São Paulo prevê fácil acesso aos testes para confirmar o coronavírus, constante monitoramento da capacidade hospitalar da região e uso obrigatório de máscaras nas ruas e locais de trabalho.
De qualquer forma, um dos principais indícios que confirma a redução do isolamento é a tendência de achatamento da curva. Ou seja, a doença está desacelerando e, com isso, haverá disponibilidade para atender casos nos hospitais. A capacidade de atendimento do sistema de saúde é essencial para permitir uma reabertura.
Além disso, cada setor terá medidas diferentes a serem adotadas. O objetivo é começar com atividades que tenham menor risco de contaminação, mas que, ao mesmo tempo, estão em risco econômico — podem quebrar e vir a falência. Doria, inclusive, pensa em focar nos microempresários.
Uma análise mostra que setores como o comércio, o turismo e a chamada economia criativa são os mais prejudicados e vulneráveis no cenário atual. Ainda assim, o comércio não está incluso no Plano São Paulo.
Inspiração em outros países
Houve inspiração em medidas que vêm sendo tomadas em outros países para considerar essa volta gradual da economia. A testagem em massa foi uma delas e a ideia é que São Paulo realize, no mínimo, 8 mil testes para a COVID-19 por dia.
A OMS também orienta que, para que seja possível diminuir o número de pessoas em quarentena, é preciso ter capacidade para testar todos os casos suspeitos e isolar imediatamente aqueles que forem confirmados. Já o uso das máscaras, algo que foi adotado, também, em outros países, visa reduzir a contaminação.
O estado ainda pretende observar como está a taxa de transmissão do coronavírus. A reabertura só é sugerida quando existe a chamada “transmissão controlada”, em que a taxa fica em um para um — uma pessoa infecta apenas outra pessoa.
Capital ainda pede cautela
Durante a apresentação do Plano São Paulo, ficou claro que cada cidade receberá orientações e medidas diferentes, de acordo com número de casos, possibilidade de testagem em massa e capacidade de seu sistema de saúde.
Ao considerar o estado de São Paulo, a ocupação total de leitos de UTI, particulares e públicos, está em 55%, número não tão preocupante. O problema está na capital, que já tem 73% de sua capacidade total utilizada.
Como garantir o cumprimento das normas
Em um primeiro momento, o governador de São Paulo afirma que pretende conversar com os municípios que já estão aptos a uma reabertura gradual. Todos terão que garantir o cumprimento dos requisitos mínimos para realizarem o relaxamento da quarentena.
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