Uncharted é uma franquia desenvolvida pelo Estúdio Naughty Dog, o mesmo que criou a série Crash Bandicoot e The Last of Us. Os jogos se passam em vários cenários exóticos e belos para a potência gráfica da época, tanto os originais, como a versão remasterizada. O foco em cenários mais naturais e antigos traz uma ambientação mais chamativa em qualquer jogo da franquia. Nessa matéria, irei focar nos jogos Drake’s Fortune, Among Thieves e Drake’s Deception.
Uncharted: Drake’s Fortune
Nosso personagem principal, Nathan Drake (ou “Nate”), é um caçador de tesouros que, junto de sua figura paterna Victor Sullivan, busca tesouros e pistas de seu parente distante, Sir Francis Drake, um navegador da marinha britânica conhecido por ser o primeiro inglês a ter dado a volta ao mundo nos anos 1577 a 1580. Junto dos dois caçadores de tesouros, a repórter Elena Fisher registra tudo em primeira mão para seu programa.
Drake’s Fortune inicia-se no Panamá em busca do caixão de seu parente distante, no qual se situa um livro que mostra anotações e pistas de tesouros localizados na Amazônia. Durante a busca desses tesouros, Nate acaba se envolvendo em situações contra um grupo de assassinos que coloca sua vida em risco e seu destino depende da habilidade do jogador de manter a mira bem precisa. Se eu contasse tudo iria entediar sua aventura nesse jogo.
Os aspectos mais interessantes da gameplay, na minha opinião, são o parkour e os puzzles variados e interessantes; em contraponto, acabei não curtindo tanto o combate armado, achei um pouco lento e parado, mas os jogos seguintes dão uma melhorada nesse tema.
Uncharted 2: Among Thieves
Esse, que é a continuação das aventuras de Nathan Drake, não começa de um jeito muito agradável, quero dizer, eu não acharia agradável estar ensanguentado em um vagão de trem balançando em um penhasco na grande cordilheira do Himalaia, mas, ao continuarmos a aventura, nosso protagonista escapa da morte certa, e pouco depois, com ajuda de flashbacks, ficamos conhecendo toda a trajetória até onde nos encontrávamos.
Durante essa viagem pelos flashbacks, passamos por lugares como Istambul, Bornéu e os Himalaias. Começando por Istambul, o objetivo principal de visitar essa cidade foi roubar um tesouro em que Marco Polo escondeu, um segredo que atiçava questionadores de todo o mundo: “onde foram parar os 13 navios cheios de tesouros do imperador Kublai Khan e os 582 passageiros que simplesmente sumiram em algum canto do Mar da China Meridional”. Na pista de Marco Polo se encontra Bornéu, uma ilha na Ásia, onde a aventura segue adiante para os Himalaias, daí pra frente é melhor que você descubra pela história, não quero dar spoilers.
É perceptível a melhoria entre o 1º e o 2º jogo, o combate armado não é mais um problema, é bem suave e fluído; por mais que a trama do 1º já seja incrível, a do 2º tem o dobro de emoção, a ambientação continua incrível como de costume, junto disso, a trilha sonora te faz quase que entrar no jogo de tão encaixada que é; a jogabilidade melhorou muito em geral, assim como as mecânicas.
Uncharted 3: Drake’s Deception
Esse é o último ato de Uncharted: The Nathan Drake Collection. É um jogo, como de costume, extremamente bonito, e possui um modo multiplayer que não possui relação à história, porém dá uma vida útil maior ao jogo.
O começo do jogo parece ser como uma noite comum, uma troca simples, um tesouro por milhares de dólares, mas acabou saindo muito errado, os milhares de dólares eram falsos, o que causou um combate frenético em bar localizado na Inglaterra. No fim desse combate todo, Nate e Sully acabam encontrando uma antiga conhecida, Katherine Marlowe, que acaba roubando o tesouro que Nate tentou vender, após isso, é mostrado um flashback de como tudo começou entre Nate e Sully, além de apresentar quem era essa tal de Katherine. O começo de tudo foi em Cartagena das Índias, uma cidade colombiana, que, no jogo, foi muito bem ambientada e viva, dando à cada detalhe o valor que merece.
Após esse flashback, podemos voltar para onde paramos, descobrindo que o tesouro que Katherine roubou não se passava de uma farsa, após esse ponto, a história se baseia na busca de Nate e seus companheiros a uma cidade perdida chamada Ubar.
A melhoria em vários pontos é nítida, como a ótima ambientação, a trilha sonora encaixada e os cenários detalhados e diversificados, agora não apenas a natureza bela, mas também há desertos e cidades incrivelmente detalhados. Certos pontos acabam deixando a gameplay mais complicada, como a força brutal dos inimigos em comparação a sua, a queda de frames no modo multijogador e a área onde o ataque é acertado, conhecida como hitbox, é um pouco desproporcional ao corpo do personagem, sendo isso vantajoso ou não para o jogador, dependendo da situação.
Depois dessa breve resumida e análise, eu acho que você iria curtir muito o jogo se também curte jogos como Tomb Raider e sua grande série de jogos, ou até mesmo Just Cause ou Max Payne, que tem suas semelhanças com esses jogos. Lembrando que estamos falando da versão remasterizada para PS4, mas a versão para PS3 também possui a grande experiência que é esse jogo.
A coletânea apresenta lugares incríveis no mundo todo, e abaixo destaco algumas matérias para quem pretende visitar os destinos apresentados no jogo.
Panamá – embarquenaviagem.com/2014/08/18/panama-o-paraiso-ecoturismo
Amazônia – viagemeturismo.abril.com.br/materias/14-lugares-para-se-hospedar-e-explorar-na-amazonia
Istambul – tudosobreistambul.com
Bornéu – almadeviajante.com/viagens/borneu
Himalaias – onelapse.com.br/viagem-ao-nepal
Inglaterra – dicadelondres.com.br/2015/06/bares-e-pubs-em-londres-inglaterra.html | visitbritain.com/br/pt-br/25-lugares-para-conhecer-na-inglaterra | embarquenaviagem.com/2019/12/18/livraria-em-londres-inglaterra
Cartagena das Índias – embarquenaviagem.com/2012/05/16/a-colombia-e-seus-encantos