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Casa Museu Anne Frank reabre ao público após remodelação

A história da adolescente judia Anne Frank ficou eternizada num diário que se tornou um best-seller mundial depois da sua morte num campo de concentração nazista, em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante mais de dois anos, a adolescente e a família viveram escondidos num anexo de um edifício em Amesterdã onde o pai de Anne, Otto Frank, também tinha um negócio. O diário da adolescente foi escrito durante esse período.

Esse edifício é hoje a Casa Museu Anne Frank, um dos locais mais visitados daquela cidade holandesa, que foi reaberto depois de ser reformado para receber uma nova geração de visitantes cujos avôs nasceram depois da Segunda Guerra Mundial.

Agora a Casa Museu Anne Frank oferece mais informações de fundo e atividades pedagógicas. A história da adolescente e sua família é contada cronologicamente, com ajuda de um guia de áudio: os primeiros anos na Alemanha; a ida para a Holanda, escapando dos nazistas; os anos inicialmente felizes; até a fuga para a clandestinidade, em 1942.

A visita ao museu começa pela história da família Frank, sua fuga para a Holanda após a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha e sua decisão de se esconder no dia 6 de julho de 1942. Os visitantes passam pela estante de livros giratória que escondia o anexo secreto apertado acima de um depósito onde Anne, sua irmã Margot, seu pai Otto, sua mãe Edith e quatro outros judeus se abrigaram até serem presos pela polícia em 4 de agosto de 1944.

Anne Frank

Casa Museu Anne Frank. Foto: REUTERS/Eva Plevier

O museu também exibe o documento do governo registrando a deportação dos Frank de trem para Auschwitz em um vagão de gado. Anne foi transferida para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde morreu no início de 1945, aos 15 anos.

O sistema de venda de bilhetes para o museu também foi reformulado. Agora, 80% dos ingressos serão colocados à venda com dois meses de antecedência e só podem ser adquiridos via Internet. Os restantes 20% estarão disponíveis um dia antes.

Anne Frank

Casa Museu Anne Frank. Foto: REUTERS/Eva Plevier

Os trabalhos de remodelação consistiram, entre outros aspetos, na criação e na ampliação de uma zona de guarda volumes, de uma área educacional e de uma recepção, espaços que pretendem ter capacidade para acolher as 1,2 milhões de pessoas que visitam anualmente a Casa Museu Anne Frank.

 

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