Considerado um dos principais artistas da nova geração de pianistas brasileiros, o capixaba Aleyson Scopel retorna à Sala Cecília Meireles em concerto que acontece no dia 18 de outubro.
Formado pelo New England Conservatory of Music, de Boston, nos Estados Unidos, o pianista Aleyson Scopel tem na bagagem passagens por orquestras como Springfield Symphony e New England Conservatory Symphony Orchestra (Estados Unidos), Wollongong Symphony (Austrália) e Orquestra do Norte (Portugal), é detentor dos prêmios Nelson Freire e Magda Tagliaferro, sendo laureado em diversos concursos internacionais, tais como William Kapell, Villa-Lobos, Corpus Christi, Kingsville e Southern Highlands International Piano Competition, já se apresentou nas mais importantes salas de concerto do mundo, e já esteve à frente das principais orquestras brasileiras.
Conhecido por seu perceptivo lirismo e sobriedade técnica, o pianista Aleyson Scopel volta à Sala Cecília Meireles após dois anos para apresentar recital solo. Com repertório centrado em duas obras representativas do romantismo dos compositores Franz Schubert e Robert Schumann, o concerto faz parte da série ‘Piano na Sala’ e acontece no dia 18 de outubro, quinta-feira, às 20 horas.
O programa traz os ‘Quatro improvisos, Op. 90’, de Schubert, que foram compostos em 1827, pouco antes de sua morte, período de grande transbordamento criativo durante o qual ele também compôs, entre outras obras, seu mais importante ciclo de canções, a ‘Winterreise’ (Jornada de Inverno).
De Schumann, o pianista interpreta a carta de amor musical ‘Fantasia em Dó Maior, Op. 17’, composta em 1836, a partir do projeto original de uma sonata para piano em homenagem a Beethoven. Em vista dessa origem, a Fantasia contém menções de pequenos fragmentos de uma canção de Beethoven (do ciclo ‘An die ferne Geliebte’) que, ao mesmo tempo, expressam o sentimento do compositor diante de uma forçosa separação, naquele momento, de sua futura esposa, a pianista Clara Wieck. O primeiro movimento, tido por Schumann como “o mais apaixonado que eu já escrevi” e originalmente intitulado “Ruínas”, se constrói em torno de uma escala de cinco notas descendentes que o compositor costumava associar às letras do nome da amada, em um código secreto.
Tanto os ‘Improvisos’ quanto a ‘Fantasia’ possuem um caráter predominantemente lírico que requer do intérprete uma abordagem vocal ao instrumento, o que se tornou possível após as melhorias pelas quais o piano passou no século XIX. Já a ‘Sonata’, de Bartók, obra da primeira metade do século XX, embora contrastantemente mais percussiva, apresenta, escondida em suas páginas, fragmentos de canções populares coletadas pelo compositor, mantendo o lirismo como fio condutor do programa do recital.
PROGRAMA
Franz Schubert – Quatro Improvisos, Op. 90
– Improviso em Dó menor
– Improviso em Mi bemol Maior
– Improviso em Sol bemol Maior
– Improviso em Lá bemol Maior
Béla Bartók – Sonata para piano
– Allegro moderato
– Sostenuto e pesante
– Allegro molto
INTERVALO
Robert Schumann – Fantasia, Op. 17
– Durchaus fantastisch und leidenschaftlich vorzutragen; Im Legenden-Ton.
– Mässig. Durchaus energisch.
– Langsam getragen. Durchweg leise zu halten.
Série Piano na Sala
Data: 18 de outubro de 2018 (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Sala Cecília Meireles (Largo da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro)
Ingressos: R$40 (R$20 a meia) à venda na bilheteria ou no site ingressorapido.com.br/event/9872/d/43560
Venda promocional: R$ 2 para estudantes de música com a carteirinha da escola e documento com foto comprando no dia a partir das 19h
Informações: (21) 2332-9223 / 2332-9224
Classificação: Livre