Jardins, estufas e até mesmo um bosque de preservação permanente fazem parte do Jardim Botânico, um dos principais pontos turísticos de Curitiba.

Esse importante ponto turístico da capital do estado do Paraná, possui 245 mil m² de área, abriga jardins geométricos e uma estufa de três abóbadas. Além de ser repleto de atrativos, como prática para exercícios físicos e trilhas, o local é um grande produtor de flores para floriculturas de Curitiba e todo o entorno da cidade. O espaço também conta com o Museu Botânico Municipal Gerdt Guenther Hatschbach, com cerca de 310 mil espécies botânicas apreciadas por pesquisadores de todo o mundo. Como exemplo das espécies produzidas pelo Jardim Botânico, pode-se citar as cerca de 3 mil mudas SunPatiens. Elas floresceram em 2016 nas cores lilás, vermelho e magenta – espécies mais resistentes às variações climáticas de Curitiba.

A flor chegou ao Brasil em 2011 e tem grande tolerância a variações climáticas. Por isso, passou a ser utilizada em várias regiões do país. Ela demorou mais de 10 anos para ser produzida e foi desenvolvida no Japão, a partir do método de melhoramento genético convencional, quando o processo é feito sem a utilização de organismos geneticamente modificados.

Além do Museu Botânico Municipal e da estufa de ferro e de vidro, o Jardim Botânico de Curitiba também possui um bosque de preservação permanente, o Jardim Demonstrativo de Plantas Nativas e o jardim das sensações, que estimula os visitantes a percorrerem um percurso de 200 metros com mais de 70 espécies de plantas com cheiros, texturas, formatos e tamanhos diferentes de olhos vendados.

Renovação

A cada três meses, a cidade de Curitiba recebe 450 mil novas flores que deixam a cidade mais colorida. Dessas, 100 mil vão para o Jardim Botânico, transformando o cartão-postal da cidade no local que mais recebe novas flores. Quem é o responsável por toda essa produção é o Horto Municipal no bairro Guabirotuba, onde são criadas cerca de 150 mil flores mensalmente em três estufas.