Embarque na Viagem

A palestra realizada na Vila do Saber durante a 42ª ABAV – Expo Internacional de Turismo, com o tema “Os cartões pré-pagos são úteis? Entenda como funcionam e conheça os Prós e contras”, destacou as vantagens do cartão pré-pago para quem vai viajar ao exterior, o encontro também abordou como planejar e levar dinheiro para as viagens internacionais.

Segundo a palestrante, Monah Legat, Marketing Manager da American Express Global Travel Card, ao concentrar seu dinheiro de viagem ao exterior em um cartão pré-pago, o viajante está maximizando seu orçamento ao travar a taxa de câmbio comprando a moeda estrangeira de forma espaçada e planejada. Assim, as altas cambiais são compensadas pelos momentos de baixa e o viajante aproveita da melhor taxa média de câmbio.

Para Monah Legat, logo após o aumento do IOF, houve uma normal procura por troca de moeda em dinheiro e uma queda nas vendas dos cartões pré-pago. O aumento pegou desprevenido as pessoas que estavam com viagens marcadas e a corrida natural foi para troca em dinheiro. No entanto, os benefícios que o cartão traz para o viajante compensam o valor do imposto principalmente no que diz respeito à segurança e taxa cambial que é travada no momento da compra ou recarga do Cartão. Assim, aos poucos, o mercado tem se restabelecido e as vendas do cartão tem se recuperado.

Com relação as diferenças em usar o cartão de crédito e o pré- pago, existem muitas diferenças em cada tipo de modalidade. Apesar da taxação do IOF ser a mesma para os dois tipos de cartão – 6,38% – no cartão pré-pago o viajante paga essa taxa no momento que faz a carga do cartão, ou seja, antes da viagem. Ele já vai viajar com esse valor pago, sabendo exatamente qual foi a taxa de câmbio utilizada. Já no cartão de crédito, a taxa de câmbio utilizada é a taxa do dia em a que a fatura do cartão é fechada, ou seja, depois da viagem. Muitas vezes a taxa de câmbio utilizada acaba sendo uma surpresa negativa devido as oscilações da moeda estrangeira entre a data da compra e a data do fechamento da fatura. Para o turista que está gastando no exterior é extremamente difícil controlar suas compras sem saber exatamente o quanto está pagando, já que a taxa de câmbio a ser utilizada nunca será a do dia da sua compra, o que contribui muito para o descontrole financeiro durante a viagem, Assim, a recomendação é levar o orçamento de viagem concentrado no cartão pré-pago e deixar o cartão de crédito apenas para emergências ou para comprovações quando for alugar um carro, por exemplo, ou fazer o check-in no hotel.

A executiva destacou que o ideal é que o turista leve cerca de 70% do seu dinheiro no cartão pré-pago e o restante em dinheiro, para pagamento de despesas como taxis, gorjetas, e compras pequenas. Por exemplo, em uma simulação onde o viajante adquire 30% de moeda estrangeira em espécie para gastos imediatos e os outros 70%, em um cartão pré-pago, é possível reduzir praticamente pela metade o impacto do aumento do IOF. Isso acontece porque a operação com o dinheiro em espécie é mais cara para as instituições financeiras do que aquela com o cartão pré-pago, o que se reflete numa taxa mais alta para a espécie. Essa diferença de taxa de câmbio já chega a 3% em algumas instituições.

Para finalizar, Monah falou sobre o American Express GlobalTravel Card, e alguns benefícios que o viajante tem, como a não tarifação na aquisição ou anuidade, que o cartão não possui taxa para carga ou recarga; que o saldo nunca expira e não existe tarifa de inatividade. Ainda, se o viajante for assaltado ou perder o cartão, um novo é enviado sem custo e um saque emergencial é disponibilizado sem custo.”O American Express GlobalTravel Card é um Cartão pré-pago de viagem recarregável em dólar americano, libra esterlina e euro. É aceito globalmente fora do Brasil em milhões de locais onde os Cartões American Express são aceitos, online e para saques em caixas eletrônicos (ATMs) em mais de 160 países. Pode ser utilizado sempre que o cliente viajar para o exterior, mesmo em países que utilizam uma moeda diferente da do Cartão”. Conclui.