Criar uma nova ideia, colocar no papel, usar os pensamentos de tal forma a modificar a forma de agir de algumas pessoas. Sim, os compositores têm esse dom e a grande maioria o usa de maneira magnífica. Poderia fazer aqui uma lista deles, os meus prediletos, os que não gosto, os que admiro mais ou menos, enfim, busquei voltar meu pensamento para tentar abrir mais os olhos das pessoas para os criadores e não, como normalmente acontece, o que não é nenhum demérito, olhar, apenas, os intérpretes.
Em tempos de internet, mp3 e tanta modernidade, as músicas “voam” pela rede e, cada vez mais, os nomes dos autores são esquecidos. Alguns sistemas trazem o nome da banda ou do cantor e, quando temos sorte, alguns bem intencionados divulgadores, colocam o nome do compositor.
Outro problema que atinge os compositores, refiro-me aos compositores de música no Brasil, é em relação aos direitos autorais que, para os compositores de menor expressão, parecem não existir.
Ser compositor é tornar os sentimentos vivos e, além disso, externá-los para que contagiem, na maioria das vezes, as outras pessoas.
O poeta, o músico, os criadores são pessoas que deveriam ter uma atenção redobrada não, apenas, quando a música ou a poesia faz sucesso.
A sociedade deveria dar mais oportunidade para que as composições entrem em seus corações. Mesmo com uma enorme pressão (ou lavagem cerebral) de boa parte da mídia para que composições de um nível baixíssimo circulem em praticamente todos os veículos de comunicação, ocultando a qualidade melódica e poética dos verdadeiros mestres, sejam eles conhecidos ou não do grande público, é importante lembrar que o futuro de uma sociedade depende daquilo que os seus jovens ouvem, leem e veem.
Vamos tornar explícito o que está implícito, pois, continuar relembrando o que já está em voga é bom, mas, existem muitas portas que, ainda, teremos que abrir.
Os compositores estão no mundo para abrir as portas da alma, da mente e fazer as pessoas felizes.
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