Conversando com amigos da faculdade, em uma hora mais tranquila, o assunto OVNI foi posto em questão e isso abriu asas para a imaginação. Até que ponto a mente humana é capaz de criar e valorizar o desconhecido? E se esse “desconhecido” fosse algo que realmente existisse e, assim sendo, estivesse sendo acobertado por uma grande conspiração feita por pequena parte da “pirâmide” mundial, gerando, assim, uma novela da vida real, onde incríveis pensadores, pesquisadores, investigadores e tantos outros passariam anos de sua vida engajados numa busca que, até hoje, parece não ter fim.
O assunto rendeu e várias opiniões foram colocadas, ainda, neste intervalo de aulas da faculdade que durou um pouco mais que o normal. Tempo, espaço, máquinas do tempo, viagem astral, buracos negros, história da humanidade, o famoso paradoxo do avô, Atlântida, etc. E mais uma vez pergunto: até que ponto a mente humana pode ir? A mente, quando não controlada e sem nenhuma lavagem cerebral, pode ir mais longe do que qualquer ser humano jamais pensou. A mente é a liberdade que tantos buscam e nela são trabalhadas todas as possibilidades de começar essa “viagem”.
O intervalo prossegue e é isso que precisamos fazer, todos, não só com os OVNIs ou com as máquinas do tempo. Precisamos exercitar mais e mais as nossas faculdades mentais. Ler, ouvir uma música que nos dê a linha e o caminho para irmos mais além, pode ser o início de grandes descobertas. Precisamos viver de maneira mais clara com o mundo e com o que o mundo esconde e, assim, passaremos a viver algo que irá mais adiante e ultrapassará as barreiras do som e da luz.
É claro que nesse meio tempo os “aproveitadores terrenos”, que usam esses assuntos para lucro e bem estar financeiro, aparecem, assim como em igrejas e tantas outras crenças e assuntos polêmicos.
O intervalo acabou e voltamos, sorrindo com algumas piadas, admirando as belezas da tradicional faculdade e alegres, é claro, por termos tido tantos pensamentos, “viajados” para alguns, onde, brincando e usando de seriedade e respeito, pudemos entender que o pensamento é o ponto inicial de tudo. De dentro de nós parte o jato, a nave, como diz a música que Zé Ramalho canta junto com Pitty, “A Nave Interior”.
https://www.youtube.com/watch?v=fYJBO2G4SX0
Todos nós temos a nossa nave. Façamos com que ela decole para lugares nunca antes desbravados e que essa mesma nave retorne, cheia de histórias para contar.