A Copa Libertadores da América ou Taça Libertadores da América, que possui o nome oficial de Copa Bridgestone Libertadores (a montadora japonesa é a patrocinadora oficial da competição), é o principal torneio de futebol entre clubes profissionais da América do Sul, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol – CONMEBOL, e é uma homenagem aos principais líderes independentistas das nações sul-americanas.
A primeira edição ocorreu em 1960, e teve como campeão o Peñarol, do Uruguai. Até hoje, foram 52 edições. A Argentina é o país com o maior número de títulos: são 22 no total. Na sequência estão Brasil, com 16 títulos e Uruguai, com 8 conquistas.
A CONMEBOL cogita a possibilidade da inclusão de equipes centro-americanas na competição, assim como a realização de uma partida entre o vencedor da Libertadores e o vencedor da Liga dos Campeões da CONCACAF. Desde 1998, a entidade aceita também a participação de clubes do México como convidados.
O Corinthians é o atual campeão (2012), São Paulo (1992, 1993 e 2005) e Santos (1962, 1963 e 2011) são tricampeões, Cruzeiro (1976 e 1997), Grêmio (1983 e 1995) e Internacional (2006 e 2010) tem dois títulos cada, e Palmeiras (1999), Flamengo (1981) e Vasco (1998) finalizam os clubes brasileiros que possuem a Copa Bridgestone Libertadores com um título cada.
As equipes brasileiras classificadas para a Libertadores são: Corinthians – 10 participações, Fluminense – 5 participações, Palmeiras – 14 participações, Atlético-MG – 4 participações, Grêmio – 13 participações e São Paulo – 15 participações.
Quem são os Libertadores da América?
O nome do maior torneio interclubes do futebol sul-americano homenageia um conjunto de líderes dos processos de independência dos países da América do Sul. Os principais foram Simón Bolívar e José de San Martín, que atuaram no processo de independência de diversos países, eles desempenharam um papel crucial na libertação e independência da maioria dos países sul-americanos. Bolívar atuou na libertação do norte da atual Venezuela, Nova Granada e Quito, e San Martín garantiu a independência da Argentina, libertando também Chile e Peru, Dom Pedro I, o libertador brasileiro, que proclamou a independência em um processo pacífico, José Gervasio Artigas (Uruguai), Bernardo O’Higgins (Chile), José Miguel Carrera (Chile), Manuel Belgrano (Argentina), Antonio José de Sucre (Venezuela), José Joaquín de Olmedo (Equador).
Em outro contexto, também são considerados Libertadores: Francisco de Miranda (precursor da independência hispano-americana), Manuel Rodríguez (Chile), José Bonifácio de Andrada e Silva conhecido pela alcunha de “Patriarca da Independência” por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil, Eugenio Espejo (Equador), Juan Pablo Duarte (República Dominicana), e José Martí (Cuba).
Eles eram na sua maioria burgueses descendentes de europeus, principalmente de Espanhóis e Portugueses, influenciados pelo liberalismo, e, na maioria dos casos, com formação militar no seu respectivo país colonizador.